20 de dezembro de 2010

Fragmentos de um momento nem tão distante assim...

... E essa tristeza latente é nada mais que a rima perfeita para o amor doente que me ocupa o peito, e me faz duvidar da plenitude da vida, me faz desejar a morte, essa sorte que um dia há de me libertar deste sentimento. Não é o desejo de abandonar a vida, é o simples desejo de que morra o amor, e com ele sejam enterradas as lembranças, a esperança depositada em um futuro que nunca começou, e por isso, merece o fim...

“Eu vou ficar bem, acredite em mim quando digo que vou ficar bem, então... Não fique, se você não quer ficar”

Don’t stay - Laura Izibor

10 de dezembro de 2010

Eventos Cotidianos - III

Quando disse que o começo fora bom, que no começo ele era diferente, que só após um tempo mudou e que, acreditava, havia motivos para essa mudança tão negativa, ela disse “ninguém muda tanto assim, ele nunca foi bom, ele só foi o que todos são no começo de um relacionamento, ele foi diferente do que realmente é para te agradar, para te conseguir, mas, o tempo é implacável, e nenhuma peça se mantém eternamente em cartaz.”.


Don & Sherri - Matthew Dear

5 de dezembro de 2010

Relíquia

Seja intenso como o sol do meio dia, e suave como a garoa em uma madrugada de agosto. Reflita o amanhecer de um novo dia, se convide a ser o oposto, a se curvar aos prazeres da vida. E mesmo que os anos não mais te favoreçam, nem te mereçam ou te tratem com amor, agradeça porque as respostas que ainda faltam à boa parte do mundo, você já sabe de cor, e com elas, com cada uma delas, calmamente, desate o nó que amarra a sua felicidade. Porque afinal, na verdade, ser feliz é questão de opinião, ou não, e muitas vezes depende, mesmo, é dos teus olhos, ou, do teu humor. Mas, seja o que for, siga em frente, mesmo que o caminho esteja escuro o suficiente para te fazer cair, afinal, por mais que o destino não seja dos melhores, caminhar sempre valerá a pena.


Relicário - Cássia Eller e Nando Reis

1 de dezembro de 2010

Eventos Cotidianos - II

No momento em que você deu as costas para mim, quando atravessei o corredor e passei ao seu lado naquela fila de supermercado, me perguntei quando foi que passamos a ser dois estranhos, dois fugitivos de um passado que nem foi tão ruim assim... Ou será que foi?

Sei que em nosso final já não havia amor, e machucados renegamos a amizade também, mas, eu não poderia imaginar que depois de tudo o que vivemos, o que restaria era um grande... nada. Absolutamente nada além da vontade de nunca mais me ver. Foi como se eu não houvesse existido para você, nem você para mim. E eu não consigo imaginar a minha vida sem a sua presença, ela não teria sido a mesma, assim como eu provavelmente não seria a mesma também.

Foi estranho quando teus olhos não me buscaram... Foi estranho não receber um sorriso em nome do que passou. Quando rompemos cheguei a dizer, à um amigo, que “entre mortos e feridos, salvaram-se todos”, mas, percebo agora que, talvez, eu não tenha considerado você...

I don't want you back - Laura Izibor

27 de novembro de 2010

Dos versinhos que não deveriam ser escritos...

Quem gosta de ler, boa gente não é,
Ou é ruim da cabeça, ou é doente do pé.
Esta pessoa se do pé bom fosse,
Não estaria sábado à noite lendo um romance,
Estaria mesmo era no samba,
No meio de um bando gente bamba, “fazendo doce”.


Ass: A moça que ficou sábado a noite em casa, lendo um romance.

26 de novembro de 2010

Sobre o Rio de Janeiro...

Quando você assiste, em tempo real, uma cidade inteira sendo atormentada por traficantes, cai a ficha de que o problema não é só dos cariocas, dos fluminenses, o problema também é seu. É seu porque é o seu país, porque é a sua grana, suada, que vai direto para Brasília, todo santo mês, para que coisas assim não aconteçam. O problema é seu porque o Rio de Janeiro nada mais que o retrato do que a sua cidade será daqui alguns anos, se nada for feito. Daí eu fico aqui pensando... Não somos espectadores apenas do que acontece no Rio de Janeiro, somos espectadores de um país inteiro, de um país que cresce a cada ano, que melhora a cada ano, mas, muito mais na teoria que na prática. Não sei direito o que fazer para mudar tudo isso, admito. Só sei do que sinto neste momento e não consigo distinguir o que é pior, se o medo por tudo o que tenho assistido, ou se a vergonha por saber que este é o país que construímos, ou, que deixamos ser construído.

Não sou boa em textos assim, só queria mesmo deixar minha solidariedade aos amigos fluminenses, e aos que nem conheço também...

21 de novembro de 2010

Você, apenas...

Com o silêncio ergui meu muro, edifiquei minhas bases a custa de vazios e fiz morada sobre algumas dores. Não houve um só dia que eu não quisesse falar, que eu não quisesse mostrar o que havia ali dentro, que eu não desejasse quebrar o silêncio tal qual um cristal arremessado contra a parede. Mas eu tinha medo, não queria me desfazer do muro porque eu sabia, sabia exatamente, como era ficar exposta. E se entrassem sem serem permitidos? E se descobrissem meus segredos, se quisessem dividir meu terreno, se apossar dele? Eu não saberia o que fazer. Era mais segura a vida do lado de dentro, embora eu sentisse que não era plenamente feliz.

Certo dia você veio e me chamou à porta, foi paciente para esperar minha demora e não saiu dali enquanto eu não fui te receber. Nunca alguém esperou tanto, talvez por isso eu já não sentisse medo de você. Te permiti atravessar o muro do meu silêncio, te deixei entrar, conhecer, me ouvir. E aos poucos, você com a sua tranquilidade peculiar, me fez ignorar o que considerava ser o meu mal necessário, o silêncio onde mergulhei em busca de refúgio para nunca mais voltar.

Hoje iniciamos a reforma de onde moramos - sim, não é mais uma casa de um dono só -, trocamos a base por carinho e todo o resto ergueu-se sobre o nosso amor. Nunca houve um lugar tão bonito, e nunca mais eu soube o que é a dor.


Ainda bem - Vanessa da Matta

18 de novembro de 2010

Eventos Cotidianos - I

Me olhou brevemente e num gesto quase automático, me abraçou. Não sei se reparou em minhas olheiras mais acentuadas que o normal, ou nos meus olhos inchados de tanto chorar. Se reparou nada disse, e por aqui o que não é dito não existe, e se não existe não há razão alguma para se preocupar.


Knockin' on heaven's door - Bob Dylan

14 de novembro de 2010

Só pra desabafar...

Tenho evitado postar aqui. Não sou nenhuma escritora, sou a maior das amadoras e por isso só consigo transformar em texto o que sinto naquele momento. Se estou triste não sei falar de felicidade, as palavras bonitas fogem, as frases não fazem sentido, o texto não sai. Então evito. Evito porque haveriam aqui apenas textos tristes, textos de alguém que simplesmente se cansou, que anda sem graça, sem jeito, sem vida. E ninguém quer ou merece ficar lendo algo assim.

Os dias agora passam mecanicamente, criou-se a rotina, sair da cama de manhã, quando o relógio desperta, já não é algo automático, é pensado, mastigado, e sempre difícil de engolir. Trabalhar nunca é bom, ninguém o faria se pudesse, mas, nunca me foi assim tão difícil. Aliás... foi sim, anos atrás quando eu trabalhava 12 horas por dia, 7 dias da semana, e já não suportava o cansaço físico e mental. Mas agora não é assim, não são tantas horas, nem tantos dias, então... por quê? Não sei. Minha família esta ocupada demais com seus próprios problemas, e eu não os culpo, afinal, estou aqui sem fazer nada de efetivo por eles, por que estariam eles aqui, fazendo algo por mim? Por isso não falo, me reservo ao direito de ficar calada, e sabe, é fácil ficar em silêncio quando não há ninguém disposto a te ouvir.

Os amigos estão ai, acho eu que prontos a me emprestar seus ouvidos, dar um abraço e dizer que tudo vai melhorar, mas então, por que não os busco? Não sei. Só sei que me perdi por ai, em algum ponto desse caminho torto que escolhi trilhar. Me perdi, fiquei, porque simplesmente não aguentei mais carregar a minha bagagem. Sou fraca? Devo ser. Pela primeira vez, em 27 anos de uma vida estranha, me dei ao direito de ser fraca, de ter problemas, de ficar triste, de remoer o que a vida me tirou, remoer o quanto as pessoas foram cretinas comigo. Minha infância, meu pai, meu filho, meu amor... O que não me foi tirado me deixou com uma facilidade que faz doer. Chego a pensar que o meu destino é esse, acordar sozinha aos domingos, casa em silêncio, peito apertado, e uma imensa vontade de sumir...


Glitter in the air - Pink

7 de novembro de 2010

Talvez

Talvez a vida seja mais que uma sequência de dias, de horas mal resolvidas e minutos que custam a passar. Talvez tenha lá os seus motivos, ou talvez o nosso único motivo seja viver, sem destino algum, sem conceitos ou pré-conceitos, aprendizados ou dívidas a pagar. Talvez a vida seja as lembranças que teimam, ou o futuro que ladra, quase morde, e mete medo de tão imprevisível que é.

Talvez seja os suspiros, os beijos, o número de vezes que o coração acelerou descompassado ao sentir o cheiro, ao perceber o toque, ou ao honrar seu título de “involuntário” e se apaixonar quando a gente menos esperava. Mas, eu não ficaria surpresa se forem as dores, as ausências, a angústia de perder alguém que daquele momento em diante só existirá em sonho, em retratos, naqueles momentos bobos, despretensiosos, que vivem na memória.

Talvez sejam os textos, ou a falta deles. E sendo falta, seria o silêncio, o vazio, o oco, o fosco, o preto, o cinza, e, afinal, por que a vida haveria de ser colorida? Quem foi que disse que a felicidade é uma cor?

Só posso dizer que neste momento, neste minuto exato, a minha vida é a falta que sinto do meu amor, das palavras perfeitamente colocadas, do carinho, da certeza. Amor que não tem nome, endereço, não tem um rosto, não existe é só... uma miragem. Mas, talvez isso passe amanhã, e se resolva, e eu esqueça, e não pense nele nunca mais. Porque a vida pode ser mais que alguns momentos, deve ser mais que uma pessoa, e um pouco menos do que achamos que é. Mas, só talvez.


I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy - U2

30 de outubro de 2010

Carinho [16]




Este selo eu ganhei do Leonel, do Lado B. Obrigada pelo carinho, leo! É recíproco, você sabe bem.

A regra é dizer 9 coisas a meu respeito. E, gente, sou péssima em falar coisas a meu respeito... Mas, vamos lá, então:

1 - Não sei nadar. Morro de medo de rios, lagos, mar, tudo e qualquer coisa onde as pessoas entram sem ter a mínima idéia do que tem lá dentro e o que pode acontecer... (ai, aperto no peito). Por isso, obviamente, não sei nadar.

2 - Sou professora.

3 - No ensino médio, entre meus 14 e 16 anos, cantava com outras duas amigas, e olha, a gente até que cantava bem... Mas, isso já faz muito tempo e hoje eu não trato bem nenhuma das notas musicais.

4 - Moro longe da minha família há 6 anos. Sou extremamente independente, sempre fui.

5 - Amo comida chinesa. Principalmente Yakisoba.

6 - Tenho uma pintinha no meu pescoço, de 1 cm. Minha bisavó tinha uma idêntica, por isso não posso tirá-la, apesar de querer, afinal, minha mãe e minha avó morreriam.

7 - Tenho meus dias de mal humor, como todo mundo, mas, dificilmente as pessoas ficam sabendo disso. Aos meus amigos, aos grandes amigos, eu sempre falo sobre tudo, mas, os que convivem comigo conhecem apenas uma moça sorridente e divertida, que ao menos tenta, levar tudo com bom humor.

8 - Não consigo ver um lápis fora do lugar que sinto uma angústia tremenda que não passa enquanto eu não colocá-lo onde deve estar. Eis a minha mania de organização. E mais alguma outra patologia também, acho eu... rs.

9 - Não gosto de multidões. Prefiro lugares mais calmos, mais reservados. Multidões eu só encaro em shows. Detesto barulho, desorganização... deve ser por isso, né?

Enfim... muitos minutos depois de começar, consegui citar 9 coisas!


Devo indicar o selo para 9 blogs. Este vou indicar porque gostaria muito de saber mais sobre meus amigos! Então, são eles:

Cria - PALAVREADO DE CRIA

Cris - ... vou nessa

ErikaH Azzevedo - Palavreio assim in_tensa_mente

Fabrízia - Metamorfoses

Flávio - Arroz Queimado

Kenia - Impulsiva

Leo - A luz que aflora onde nenhum sol brilha.

Lilian - Uma bebida e um amor, sem gelo por favor

Viviane Zion - Viviane Zion וִיבִיאַנֶה זִיאוֹן

Adoro todos! E os que não estão nessa lista também!

Abraço, amigos!

29 de outubro de 2010

Dos dias que antecedem

A lembrança mais nítida do meu passado é uma mesa pequena, alta, sobre ela um vidro âmbar, de uns poucos centímetros, cheio de um líquido incolor que deixava imersa uma massa disforme. A mesa, o vidro, o que havia dentro dele, as horas que não passavam, a sensação de dormência, o choro, o aperto no peito. Sou resultado daquele dia, daquele que foi o meu divisor de águas, o corte certeiro que me partiu em duas, dois seres, o que eu era antes e o que me tornei depois. Talvez eu não enxergasse a vida como agora se não tivesse vivido aquele momento. Talvez eu fosse, hoje, uma pessoa melhor... Pior não, com certeza. Não seria uma pessoa pior porque eu teria um grande motivo para não o ser.

E como disse Khaled Hosseini, em O Caçador de Pipas, “não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo. Porque, de um jeito ou de outro, ele sempre consegue escapar.”. E por mais que eu queira esquecer, por mais que eu deseje voltar o tempo, jamais vai acontecer. Eu terei alguns dias tranquilos, solitários, dias em que estes pensamentos irão se esconder, mas, na maioria deles, eu terei de conviver com fantasmas que gritam aos meus ouvidos um conjunto de frases que sempre terminam com a mesma expressão. “Não posso fazer nada, então, se vira”. Não sei ao certo o que eu poderia ter feito para que o fim não fosse este, mas, isso não me impede de, todos os dias, pedir perdão.

E a vida é assim... Simples assim.


In the arms of the angel - Sarah Mclachlan

10 de outubro de 2010

Ilusões, desilusões e memórias

Sei que um dia eu serei, com muita sorte, apenas uma lembrança ocasional, um apanhado de versos em uma folha amarelada, quase em pedaços, pelas tantas vezes que fora aberta e novamente dobrada. Nossas fotos perderão as cores, meu sorriso parecerá desbotado e, em uma delas, sua mão envolvendo minha cintura mal poderá ser notada. Me tornarei uma ou duas caixas, escondidas em um dos cantos do guarda-roupa, ou talvez, abandonadas naquele cômodo repleto do que você não usa mais. E é com o peito apertado e o rosto molhado, que reconheço que este dia não tarda... Então, que fique registrado, gravado aqui onde o tempo jamais agirá, que de todos você foi o mais importante, o melhor, o mais amado, e que se tudo o que sentimos for por você esquecido, não se preocupe, eu serei memória viva de cada segundo do amor que vivemos, e se um dia você sentir saudades, uma pitada que for, lembre-se apenas que eu estarei a sua espera, aqui, no mesmo lugar em que você me deixou.


Angel - Aerosmith

18 de setembro de 2010

Eu contra...

Meu inimigo não está lá fora, não tem um rosto, um emprego, uma família, não tem sequer um nome, não há nada físico que eu possa xingar, bater e, quem sabe até, em um momento de loucura, matar. A batalha é diária, o sofrimento é latente e o inimigo, uma parte de mim. É a minha parte enferma, o tumor que ocupou a alma, que comprime, sufoca, corrói. Não há um só dia que eu não me coloque de joelhos e me curve para, inutilmente, tentar tirá-lo de mim. Não há um só dia. Nunca consigo. E os dias passam, e ninguém percebe, e eu me sinto cada vez mais refém, um dos lados de uma guerra sentenciada, perpétua, possivelmente, perdida.

Estranhamente, as maiores batalhas são contra nós mesmos, contra o que nos tornamos com o passar dos anos. E muitas vezes não há como vencer... ao menos, não sozinhos. Por isso, é possível que o primeiro combate a ser vencido, o primeiro passo a ser dado, seja reconhecer, levantar e gritar o mais alto que puder: “Eu preciso de ajuda.”


One day - Matisyahu

11 de setembro de 2010

Do quanto eu te amei

Eu te amei por algumas horas, talvez dias ou semanas, não sei precisar quanto durou. Eu te amei no momento exato em que você confessou o sentimento, amei a possibilidade de estar ao seu lado e viver a intensidade que é você, amei como se não houvesse outra coisa, outra chance, amei urgente, como todo amor deve ser. Mas, tão rápido quanto te amei, eu desamei. Desamei a ausência tua naquela noite que esperei e você não veio, desamei a frieza com que me olhou quando te busquei, desamei quando ignorou meu sorriso e ao perceber que eu era apenas mais uma na tua imensa lista de apegos. O amor não leva tempo, não exige conhecer o outro, saber de onde veio e o que planeja fazer. O amor é coisa de minuto, é a palavra certa no momento exato, o carinho na dose perfeita, a intenção se tornando ato como se nada mais merecesse ser. E foi exatamente por isso que te amei. Mas, o amor é exigente, cobra atenção, exige ser mais que uns segundos roubados, quando e se possível for. Amei e desamei por culpa e mérito seu. E agora confesso que, por mim, ainda seria amor, mas, como o sentimento sobrevive aos pares, aceito, e retribuo, o seu adeus.


Black - Pearl Jam

Carinho [15]

Minha amiga linda, a Impulsiva, me ofereceu este selo. Não é uma graça?! Kenia, obrigada por este carinho, e também pela presença aqui e no twitter e a energia ótima que você transmite quando está "por perto". Abraço gigante, flor!



A 1ª regra é completar a seguinte frase: Sou feliz porque... tenho uma família linda, de pessoas carinhosas e sensatas, e porque tenho conseguido realizar tudo o que desejo, cada um dos meus sonhos e objetivos, aos poucos e com muita luta, tem sido alcançados.

A 2ª regra é oferecer este selo para 5 blogues. Quero oferecê-lo a todos que me visitam, quem quiser, pode levar! A presença de cada um é o que faz este blog valer a pena, porque se fosse só para desabafar, uma folha em branco e um lápis preto já seriam mais que suficientes... Obrigada, amigos!

8 de setembro de 2010

Primeira carta

Escrevo esta carta para te contar sobre os meus últimos dias. Você disse, pouco antes de me dar as costas e nunca mais voltar, que seríamos eternamente amigos e que seus ouvidos e olhos estariam a minha disposição quando eu precisasse. Pois bem, meu amigo, deixe-me começar:

Assim que você se foi eu fiquei de cama, adoeci, quase morri de amor. Quase. Porque amor não mata, você sabe bem. Chorei por dias até minhas lágrimas secarem, até meus olhos arderem e eu mal conseguir respirar. Consegue entender minha tristeza, meu amigo? Será que você já passou por isso alguma vez? Mas, então a tristeza passou e quando pensei estar curada... eu te odiei. E odiei tanto que senti vontade de te matar (eu disse que amor não mata? Pois bem, me enganei). Mas além de depressiva e exaltada, fui covarde demais para te dar o que você merece.

Mas, meu amigo, preciso contar o que aconteceu depois.

Certo dia, nem sei direito porque, levantei da cama e tomei um banho bem demorado, coloquei um vestido curto, pintei o meu rosto e soltei meus cabelos. Dirigi por alguns minutos até chegar a um bar qualquer, um lugar onde eu não conhecesse ninguém e não soubessem o que me levou até ali. Pedi uma vodka, e outra, e outra... e sorri para o barman quando ele piscou para mim. Aceitei um cigarro de um desconhecido e, pela primeira vez na minha vida, traguei. Deixei me tocarem quando quiseram e, por fim, sai dali com um homem cujo nome eu nem perguntei. Meu amigo, dormi com ele, e só me lembro do que ele disse quando me fez sentir o quanto a parede era fria e ele era forte, nenhuma palavra mais.

Então, meu amigo, me ajuda a entender? Há alguns dias eu te amava tanto, e por você eu quase me matei, e hoje sequer me lembro de que cor são os seus olhos ou se as nossas noites eram assim, tão divertidas.

Não faz sentido. Mas, meu querido amigo, acho mesmo que devo te agradecer, afinal, depois de tudo isso, preciso dizer que eu gostei. Sim, e não me julgue, mas, eu gostei de te perder.


Sorry - Madonna



P.S.: Este texto é ficção, uma brincadeira... Ou não.

28 de agosto de 2010

De quando eu ainda contava...

Eis um texto meu postado em outro blog, no qual não participo mais. Acordei pensando nele (no texto) e, de alguma maneira, apesar de todo o resto, ele hoje me resume muito bem...

Eu hoje escreveria um lindo texto se, entre as palavras e eu, não houvesse você. Eu encheria o verso de rimas e o poema de versos, e reduziria a vida a uma bela história desenhada sobre o papel, eu plantaria prosa e colheria sonhos, e na imensidão do meu vazio eu viveria perfeitamente a realidade da minha ilusão. Mas você, amor, não cabe em uma inspiração, você é palavra que não se escreve, adjetivo que não se encaixa, é o pretérito imperfeito de um verbo que não tem conjugação. Como fazer de você um texto se nem nos meus melhores textos você ganhou uma definição? Eu sou uma simples sonhadora, amor, tenho inveja de Vinícius e de Florbela na mesma proporção, rimo fácil amor com dor, mas não sei rimar a falta sua que me aperta o peito, me rouba as palavras e como uma adaga, parte ao meio o meu coração.

23 de agosto de 2010

Agonia

Meu coração se entregou ao tempo, não resistiu ao amor que morreu e lhe deixou a saudade como herança. Enlouqueceu diante dos fatos, parou por alguns segundos, mas, foi obrigado a ter esperança. Maldito corpo que lhe governa! Maldita vida que pede outra chance! Agora vaga sozinho e se alimenta das sobras de quem esbanja o sentimento, embora, vez outra, para não morrer de fome, precise se sustentar de lembranças. “Siga em frente”, avisa a mente, o tempo é curto e eu preciso viver. Ele, involuntário, sabe que não há escolha, senão bater...

Broken - Evanescence

21 de agosto de 2010

Do amor que sentimos...

Todos temos aquela história de amor para contar, é o nosso conto de fadas as avessas, de princesas que já não esperam mais e de príncipes que abandonam suas princesas. Não conheço você, nada sei da sua vida, mas tenho aqui comigo uma certeza, você ama ou já amou demais, exageradamente, tanto quanto eu, um alguém que amou e sofreu, na mesma intensidade. Mas, sem saber por que, sem conseguir expressar até, muitos não se arrependem, nem por um segundo sequer...

When it hurts so bad – Lauryn Hill

15 de agosto de 2010

Apenas hoje...

Hoje qualquer palavra vira verso, ainda que o amor me abandone, eu morra de fome, e ressuscite do avesso. Mesmo que eu não sorria, nem sinta tristeza, mesmo que a dor não esteja sentada a minha mesa, ainda sim, haverá poesia, embora vazia, oca, de rimas tristes me beijando a boca. Porque na saudade que eu já não sinto, na beleza que eu já nem vejo, é lá, exatamente lá, que mora o meu texto. Hoje haverá versos, vinho tinto, pés no chão, haverá um infinito de estrelas, uma lua cheia e uma dúzia de sentimentos desenhados a mão.

Read my mind - The Killers

12 de agosto de 2010

Quando sonhos se tornam realidade.

Tocava um rock’n roll das antigas enquanto eu caminhava apressada. Eu via listras no meu vestido, um casaco azul e comprido, cabelos soltos, o rosto colorido, nem me reconheci! O vento gelado cortava a pouca pele desnuda, a água que atravessava a fonte no meio da praça, as moedas jogadas e os seus desejos, os pássaros, as pessoas, as ruas que, uma a uma, ficavam para trás... Era tudo tão intenso, como um fá sustenido ou uma centena elevada ao quadrado sem alguma subtração, algo assim. E quanto mais o mundo vibrava, mais tranquila eu me sentia, e caminhava, e queria, e você já não existia, e a vida me pareceu tão mais feliz assim...

Neste momento tocou o despertador, “que sonho estranho”, pensei, “ainda bem que acabou”. Ainda bem? Olhei para o meu lado direito e dei de cara com o desamor, de olhos fechados, sono tranquilo. Não faz sentido. Vou inventar uma dor de cabeça, vou faltar ao trabalho, umas roupas aqui, outras ali, uma mala, talvez? Vou escrever um bilhete, meia dúzia de palavras, e sairei no mesmo silêncio que agora ronda nosso suposto amor. Fique ai dormindo, querido, afinal, o teu sonho apenas começou, já o meu não... o meu se realizou.


Ray of light - Madonna

8 de agosto de 2010

Saudades... Mas, de quem?*

Acordo de manhã e não penso em ninguém. Nenhuma mensagem, nenhuma ligação, talvez porque, neste exato momento, ninguém pense em mim também. É estranho não ter de quem lembrar nem planos a fazer, assim como é estranho, e incômodo, não ser importante para alguém. Uma parte, que não é minha, faz falta dentro de mim, talvez nos olhos, já que o mundo desbotou, ou nos lábios, que já não pronunciam palavras de amor, mas, o mais certo é que falte no peito, lado esquerdo, onde agora bate um coração que há muito se isolou. Dizem que tudo vem a seu tempo, e eu sinto que esta é a hora certa, mas, quem devia ter vindo, ou não vem mais, ou se atrasou...

* o título foi adaptado de Neurastenia - Florbela Espanca.

Clocks - Coldplay

5 de agosto de 2010

Simples, como deve ser qualquer desabafo...

Foram dezenas de textos até chegar a este que, provavelmente, continuará a dizer nada sobre coisa alguma. Estas linhas devem ser a tradução exata do que se tornou a minha vida, nada além de um emaranhado de letras (pessoas) e rimas (fatos) que já não controlo, se é que um dia eu controlei. Não sou tão forte como eu pensava, não tenho o mundo ao meu dispor, e não sei o que dói mais, se é saber disso ou se é olhar no espelho e enxergar o que me tornei. Mas, veja bem, não me refiro a nada físico, porque não é o meu corpo que tem algo a dizer, mas sim, a alma, e é ela que salta aos meus olhos e grita enfurecida pelos danos que lhe causei.

Sim, fui eu, e ninguém mais pode ser responsabilizado pelos caminhos que escolhi. Foi fácil, foi (muito) cômodo culpar outras pessoas, dar seus nomes aos meus problemas como se cada uma delas tivesse me obrigado a vivê-los. Não digo que nenhum destes indivíduos foi de todo inocente, pelo contrário, não estou, exatamente, redimindo ninguém, e acho, mesmo, que cada uma dessas pessoas, que infelizmente cruzaram o meu caminho, tiveram seus méritos pelo que sou. Mas, que fique claro, cada um deles foi coadjuvante, afinal, a artista principal sempre fui eu.

E se este texto continua sem fazer sentido, o que sinceramente acredito eu, que seja considerado apenas este final: as coisas não saíram como eu imaginei, eu hoje não sou nem a sombra do meu ideal, mas, sou orgulhosa demais para, simplesmente, me abandonar por este caminho ou colocar em minha vida um ponto final. Então, sigo pensando que tudo isso foi um mero ensaio, e que o espetáculo mal começou, assim sendo, desejo que o futuro não se apresse ou se recolha, mas que venha como quiser, e que traga com ele melhores pessoas, melhores fatos, e acima de tudo, melhores escolhas.

(E veja você! Ao final, a gente sempre consegue algumas rimas...)


Tudo que vai - Capital Inicial

15 de junho de 2010

Só para dizer...

... que estou dando um tempo no blog. Aos amigos que por aqui passam, que por aqui deixam suas considerações, seus conselhos, seu carinho, meu muito obrigada! Cada um de vocês fez, e faz, uma diferença enorme na minha vida, e não sou capaz de dizer o quão especial foram estes meses em que manti este espaço. Coração pediu um tempo, então, darei. Sei que vocês entendem, como me entenderam na primeira vez que tive que fazê-lo. Talvez eu volte, talvez não, mas asseguro que estarei sempre pelo blog de vocês, mesmo que não comente, pensando, sentindo, aprendendo com suas palavras.

Obrigada, amigos. Saibam que é com lágrimas cortando meu rosto que me despeço de vocês...

Abraço.

UPDATE: Deixo, também, o Contando até 1000. Lá, de modo a não prejudicar o andamento do blog, abandono em definitivo, para que todos contem com as postagens diárias, como é o objetivo do blog.

13 de junho de 2010

Meu lado romântico-cafajeste

Tenho buscado os beijos que eu não dei, nas bocas que desconheço, e nos corpos que não habitei, dar abrigo ao coração doente que trago no peito. Desacreditei do que é eterno há tempo, se é que um dia acreditei, minhas preces são ao efêmero, acendo velas ao meu desejo e é no desapego que pareço crer. Sinto pena da próxima iludida, que ao entrar na minha vida, sentirá o peso que é carregar o meu amor. Mas, o que tenho são estes momentos, os minutos em que prometerei a ela a minha vida, como a onda que abraça a pedra com toda a sua força, a envolve completamente e em segundos, precisa ir. Meu amor é do avesso, eu sei, eu reconheço, é Ser itinerante vagando mudo, sem rumo, pelo mundo inteiro, é sentimento que não mereço, que uso na esperança de que preencha o vazio que há em mim. E àquelas que por ventura o queiram, deixo aqui a chance de tê-lo e de cuidá-lo com todo zelo, até que a cama fria, em uma madrugada minha, te avise que eu precisei partir.

Carinho [14]



Minha amiga Kenia tem um blog tão lindo quanto ela, o Impulsiva, e aliás, é assim que ela é conhecida por lá. Pelo nome já é possível saber que ela se permite viver, e que é intensa em todos seus sentimentos, e acho que nisso temos muito em comum. Flor, obrigada por este carinho, adorei! Sua presença por aqui é algo precioso para mim, então, espero contar com ela sempre!

A regra é indicar o selo para 10 blogs. Mas não farei indicações, ao menos desta vez. Tenho visto algumas pessoas que não gostam muito de receber selinhos (o que não é o meu caso), então, saibam todos vocês que acho seus blogs um charme e estou sempre por lá!

Abraço, Kenia! Abraços, amigos!

11 de junho de 2010

Contando até 1000

"E daí que acabou? Já não existia mais nada e ambos sabíamos disso. Vivíamos na mesma casa e estávamos separados por um mundo inteiro, como se o existir um do outro fosse um acaso, dois meros objetos de decoração..."


Amigos, eu hoje estou Contando até 1000, é só ir aqui!

Espero vocês lá.

Abraços!

10 de junho de 2010

Não é tão ruim se machucar...

Eu tinha nove anos quando, certa noite, minha mãe precisou sair. Morávamos só nós duas e como ela não poderia me levar junto fiquei em casa, sozinha. Antes de sair, e com uma expressão séria que só ela sabia fazer, minha mãe me disse “não vá lá fora que já está ficando tarde, mesmo que seus amigos te chamem, é para você ficar aqui!”. Suspirei... Sempre quis ir quando eles vinham me chamar, eu os ouvia brincando a poucos metros da minha casa, mas ela nunca me deixava ir. Mas, naquela noite, com uma boa dose de coragem e disposta a entrar correndo em casa assim que ela apontasse na esquina a duas quadras da minha casa, eu fui. Eles vieram, chamaram, e pela primeira vez fui brincar com meus amigos na rua, a noite.

Cerca de duas horas depois, no meio de um pique-pega, esbarrei em um deles e cai de um jeito tão estranho que torci o pé. Carma? Meu anjinho dizendo para nunca mais desobedecer minha mãe? Como esconder dela um pé torcido? E eu sentia dor não só pelo machucado, mas, pela certeza de que eu levaria umas boas varadas por tê-la desobedecido.

Pois doeu muito, chorei muito, ganhei um gesso e uma bronca da minha mãe (por pena ela só brigou). Mas, quer ouvir a parte boa da história? Quando ela saiu aquela noite e me mandou ficar em casa ela, obviamente, me fez uma imposição, mas, esta imposição trazia, intrínseca, um conselho também, porque sem dizer ela me disse “cuidado, minha filha, fique quietinha aqui neste lugar seguro, não vá se lançar ao mundo, não vá se arriscar, não quero que você se machuque”. E hoje eu percebo, avaliando aquele dia, uma coisa incrível: eu não ligo se me machucar!

Naquele dia, por mais que o fim tenha sido trágico, por mais que eu tenha sentido muita dor, todo o resto, todo o antes, valeu muito a pena. Eu conheci crianças que ainda não conhecia, soube como era brincar com todos juntos porque durante a semana uma parte ia para escola de manhã e outra parte a tarde, e aos finais de semana cada um tinha seus compromissos familiares, por assim dizer. Se não bastasse, conheci aquele que viria a ser o meu primeiro amor! Imagina que sensação boa?!

E eu faria de novo se pudesse e preciso fosse, mas, isso eu só descobri com o tempo. A gente vai se encontrando, percebendo a vida e o que vela a pena, redescobrindo as lições que nos são dadas desde que éramos crianças! Eu hoje me preocupo menos com as regras, com as convenções, me privo menos. Deu vontade? Então, por quê não?! Há dores que valem a pena! Quer um exemplo? O amor. Sofrem por amor é fato consumado em qualquer relacionamento, porque em algum momento, a gente vai sofrer. Mas... Todo o resto não faz valer a pena?

Então repito, para que fique bem claro: eu não ligo mais se me machucar!


*Texto dedicado a um amigo, que, esta semana, docemente mandou um “deixa de ser covarde, Angel”, me fazendo relembrar que a felicidade são momentos.

7 de junho de 2010

Hoje?

Hoje é meu aniversário...

E o dia que tinha tudo para ser péssimo, afinal, eu não lido bem com aniversários pelo simples fato deles existirem (é, eu sou estranha), acabou (começou) assim... tranquilo... carinhoso... feliz.

Como é bom ter gente que gosta da gente, não é?!

Então meus amigos, é isso. Hora de soprar mais algumas "velhinhas"... rs.

Obrigada a todos pela presença aqui, vocês nem imaginam o quanto são especiais para mim.

Abraços!

4 de junho de 2010

Contando até 1000

Amigos, hoje, sexta-feira, estou Contando até 1000 (é só clicar no nome). Falando de amor, de saudade... Espero vocês lá!

Abraços!

3 de junho de 2010

Do que eu vejo mim, e em você

Nossa balança tende para um dos lados, desconhecemos o equilíbrio. Não sabemos ser “sim” sem um pouco de “não”, não vivemos certezas, fazemos questão de certa comparação. Nossa consciência não é tão lógica e sente, nosso coração acumulou outra função, ele agora pensa, raciocina, aprendeu a ser razão. Somos cópias mal feitas, mal escritas, mal pintadas, do nosso ideal, e queremos o que o mundo nos nega, exigimos o que as pessoas não dispõem, cobramos de nós as respostas esperando nunca tê-las (porque sabemos, nos fariam sofrer). Não queremos muito, mas o pouco não aceitamos também, então, ou frio ou quente, morno não! E tudo isso é uma contradição, eu sei, mas, o que fazer se não cabemos no óbvio? Somos do tamanho das incertezas, e certezas até viriam a calhar... Até viriam, mas, melhor não.

31 de maio de 2010

Pensando...

A lua hoje até parece aquele amor... Está pelo meio (nem inteiro, nem minguou).

29 de maio de 2010

Só pro meu prazer... *

Nossos signos não combinam, embora nossas bocas se entendam muito bem. Posso sentir o gosto do vinho, misturado aos pensamentos torpes que nos embalam, e criam imagens, miragens, à vontade de te despir (de pudores) por inteiro, e te fazer amor, e ser amor até em versos, desconexos, sem rima, na cama, na trama densa que nos envolve. São esses seus olhos que movimentam, é sua pele que dá o gosto, é esse seu cheiro que me embriaga e apaga qualquer lembrança amarga de um passado infeliz. Sou eu, em você, sem cobranças, sem qualquer esperança de um futuro bom, afinal, quem se importa com o futuro quando o presente basta? Mais um gole, mais um beijo, outra noite acordada velando os seus movimentos, cada um deles, em pleno exercício do amor.


*O título é um trecho dessa música:
Só pro meu prazer - Leoni

28 de maio de 2010

Contando até 1000

Amigos, então, às sextas minhas postagens são no blog Contando até 1000 (clique no nome do blog)!

Como sempre, um texto repleto de sentimento, daqueles momentos que todos conhecemos muito bem... Espero que gostem!

Espero vocês lá.

Abraços!

27 de maio de 2010

Constatações

Quer saber? Tenho inveja. Dela. E saudades. De você. Mas enquanto isso eu me curo ao meu modo. Com ele. Cegando o amor com segundos de inconsciência, intensa. Nossa.

Nossa!

25 de maio de 2010

Sentir

Dizem que quando alguém perde um de seus sentidos os que ficam tornam-se mais sensíveis, como uma forma de compensação.

Então, me deixa caminhar de olhos fechados? É que agora eu quero conhecer o mundo com as minhas mãos, quero tocar, sentir na pele, à flor da pele, quero tudo, e a cada segundo, e intensamente...

24 de maio de 2010

Peço emprestado a...

Rita Lee e R. De Carvalho:

"Juro que não vai doer se um dia eu roubar
o seu anel de brilhantes
Afinal de contas dei meu coração
e você pôs na estante
Como um troféu
no meio da bugiganga
você me deixou de tanga
Ai de mim que sou romântica!

Quando eu me sinto um pouco rejeitada
me dá um nó na garganta
Choro até secar a alma de toda mágoa
depois eu passo pra outra
Como um mutante
no fundo sempre sozinho
seguindo o meu caminho
Ai de mim que sou romântica!

Kiss me, baby, kiss me
Pena que você não me "kiss"
Não me suicidei por um triz
Ai de mim que sou assim!"


Ai de mim...

Mutante - voz de Daniela Mercury

22 de maio de 2010

Nada mais...

Não me entenda mal, não traduza palavras que são literais. Quando eu disse que te adoro eu quis dizer exatamente isso, nada mais. Não pense você que eu te amo, que você é especial e que sua ausência me faz infeliz. Porque não faz. Somos apenas parte de um lindo jogo no qual faço questão de apostar, não me agarro à esperanças e com a sorte eu já não conto mais. Te desafiei com minha melhor jogada, saiba você, eram eu e meus encantos, ou a falta deles, e a intenção era clara, honey, eu queria te ganhar. Não fale mais de amor, nem me pergunte se está tudo bem, porque exatamente agora há outro fazendo isso, enquanto me oferece mais uma taça de vinho e me olha nos olhos como quem deseja mais.

Carinho [13]



Quem tem pessoas queridas por perto só pode ser feliz, não acham? E foi através dos blogs que conheci pessoas lindas, e que hoje fazem toda a diferença na minha vida.

Este carinho eu ganhei da Lilian, do Uma bebida e um amor, sem gelo por favor (adoro o nome do seu blog, flor!), uma pessoa doce, dona de um espaço lindo, e que é puro sentimento. Adoro pessoas assim, pois me identifico, sou igual. Lilian, obrigada pela lembrança, viu?! E pela presença aqui, na minha nuvem.

Ganhei também do Leo, do A luz que aflora onde nenhum sol brilha, que tenho gostado mais a cada dia, tamanho carinho do Leo com as palavras. Obrigada, meu amigo, pela lembrança e pela presença!

Pois bem, vamos às regras:

Duas coisas que me fazem sorrir:

- Estar com meus amigos. Sou uma pessoa de tanta sorte... Tenho amigos que nem parecem de verdade, de tão queridos que são. Eles me fazem imensamente feliz, me ajudam a dar risada nas horas tristes, a levantar depois de cair. Amo demais cada um deles.

- Meus alunos. Contribuir, mesmo que só um pouquinho, para a vida de cada um é algo único. Despertar o interesse, ensinar, aprender junto... Não tem preço!

Dizer uma coisa que me faz sorrir sobre o blog do qual recebi o selo:

A Lilian é de uma sutileza e de um carinho únicos, impossível ir ao blog dela e não sair de lá com o coração sorrindo.

O Leo sempre nos deixa textos lindos, e considerações ainda melhores! Tanto sentimento me faz sorrir.

Indicar o selo para 5 a 20 blogs e avisá-los:

Pois bem, amigos... Não farei indicações desta vez. Quero que todos se sintam indicados, e quem quiser, pode levar o selo. Só posso agradecer a vocês, que sempre passam por aqui mesmo nesta minha fase ausente. Não está sendo fácil para mim, mas a vida não é fácil para ninguém, não é mesmo?! E vocês me ajudam tanto...

Obrigada, amigos!

21 de maio de 2010

Contando até 1000

Amigos, de agora em diante, às sextas, minhas postagens serão no Contando até 1000 (clique no nome do blog), um blog feito por 7 pessoas que nasceu de uma idéia do Leonel. O time é ótimo, então, espero corresponder!

Vão lá nos conhecer? Aproveitem para comentar, é minha primeira postagem!

Abraço, amigos!

20 de maio de 2010

Carinho [12]

Não é selo, mas considero um carinho também, afinal, fui lembrada!

O Leo, do A luz que aflora onde nenhum sol brilha, foi quem me indicou, e para tal, devo dizer 6 coisas sobre mim. Antes, quero agradecer, Leo. É sempre bom visitar o seu blog, você, além de escrever muito bem, trata dos sentimentos com grande propriedade e carinho. Obrigada pela lembrança, e por estar sempre por aqui, compartilhando seus pensamentos comigo e com aqueles que me visitam.

Pois bem, 6 coisas sobre mim (e que podem ser publicadas em blog aberto... rs... brincadeira, gente, brincadeira!):

1 - Eu tenho cinco irmãos e nove sobrinhos.

2 - Adoro perfumes, tenho vários, mas tem um que uso há uns 10 anos, porque é ótimo e porque ganhei de uma amiga, no dia do meu aniversário. Ela já não está mais comigo, mas, o perfume me faz lembrar dela. E se O Boticário não parar de fabricá-lo, vou tê-lo para sempre. Chama-se Glamour.

3 - Eu amo cachorros, e tenho um Labrador. Se chama Bumer, e é o cachorro mais lindo e inteligente desse mundo todo.

4 - Não fumo e odeio cigarro.

5 - Eu acordo de bom humor, ao contrário da grande maioria da população.

6 - Sou viciada em coca-cola zero. E tem que ser a zero, que acho mais gostosa que a normal. Antes era a light, que eu achava mais docinha... Mas agora a zero é padrão.

Sinceramente? Sou péssima em falar de mim, nunca sei o que dizer. Mas, entre tudo que há neste anjo aqui, eis ai algumas considerações.

Por fim, devo indicar 6 pessoas para fazerem o mesmo. Eu quero saber mais de um monte de gente, mas... 6, né? Enfim, segue:

- Bia Monteiro: Permita-se!!!

- Bleeding_Angel: A Cela de Um Anjo Caído

- Jacque: Poética

- Juliana: Palavras.. em Vão

- Meri Pellens: SPA - Só Por Agora!

- Cantinho She: cantinho she


É isso. E, amigos, como eu sempre digo, não precisam fazer no blog de vocês, façam apenas se combinar, se sentirem vontade... Para mim vale mais poder lembrá-los!

Abraço!

18 de maio de 2010

Instinto

Há dias em que o fogo consome e sem piedade toma o corpo e o reduz a brasa. Há dias em que somos urgência, intensidade, dias em que o instinto vence a consciência sem um mínimo de esforço. Os olhos se procuram, às bocas serve apenas o beijo, dias em que um simples toque paralisa o corpo e um sussurro faz perder o fôlego. São nesses dias que eu me reconheço, é quando você acelera meu peito e me devolve a vida. E assim sou ser humano em essência, e me torno inteira no exato momento em que sou metade, a sua outra parte, e juntos, somos o que o amor em sua propriedade ousa chamar de “perfeito”.

16 de maio de 2010

Com o tempo o recomeço...

Sinto o peso do tempo, sinto o cansaço que se acumula em uma alma que parece ter vivido milênios. Vejo os meus pés já calejados, exibindo marcas que a dor e o passar dos anos foram fabricando. Eu agora sigo a passos estudados, e claramente noto que a mente descrente aprendeu a escolher seus caminhos “a dedo”. Eu tateio a vida com todo cuidado, e penso, repenso, faço os cálculos, procuro uma função matemática para os acertos, que não só subtraia os erros, mas onde eu também possa ignorar as incertezas. Dão a isso o nome de experiência, já eu chamo de recomeço. Passei a vida rascunhando alguns desenhos, mas sem sucesso, então aprendi a fazer os contornos, depois a escolher as cores, aprendi a criar minhas obras, e agora, refaço. Hoje sei que não há dor que persista, não há lição que não se aprenda e que o cansaço só me faz querer viver. Aos poucos volto a brincar com a sorte, aos poucos, com carinho, vou repintando a minha vida.

15 de maio de 2010

Carinho [11]

Pensa que eu vivo sozinha aqui no céu? Não mesmo! Tenho um colega de nuvem que sempre me faz companhia (e que habita A Cela de Um Anjo Caído, o The Vampire Diaries, e tem também o Memorial). Obrigada, amigo anjo, não só por este carinho, mas pela sinceridade, pela presença. Cada palavra que você me deixa é um carinho que você me faz, e por isso fico tão feliz em ter sido lembrada por você. Saiba que te admiro muito, viu?! Te conheço há pouco tempo, mas sabe quando a gente simplesmente "vai com a cara" da pessoa? Pois é. Adoro você, coleguinha de nuvem.



Vamos as regras. Devo responder a algumas perguntas e indicar dez blogs (a parte mais difícil):

1 - Por que acho que mereci o prêmio?

Acho que o Lukas se identifica com minhas escritas, não escondo meus sentimentos e cada texto tem algum momento meu. Sei que há por ai pessoas que sentem meus sentimentos, que pensam meus pensamentos, que sofrem o que sofro, que são felizes, que tem medo, assim como eu. Acho que quem admira meu blog é porque se identifica com meus textos.

2- Na minha opinião, qual o post do blogue é o que mais merece receber este selo?

Humm... Que pergunta difícil. Gosto bastante do post "Do hoje" que escrevi quando retornei ao blog, porque marcou um momento importante na minha vida. Gosto também de "O mágico, o palhaço e o equilibrista" e de "Tempo", quando eu ainda postava meus contos. Um post que acho que o Lukas gostou foi "Do que talvez só eu possa ver..."

3 - Do blogue que indicou-me, o que mais me agrada? Ele mereceu o Prémio?

Eu gosto muito da sinceridade do Lukas, da sua história. Sempre me identifico com seus posts e saio de lá mais forte. Sem dúvida ele mereceu este prêmio.

4 - Quem merece receber o selo?

Pois é, devo indicar este selo para 10 pessoas, mas na verdade há vários blogs que admiro. Mas, enfim... vamos aos 10. Sempre faço questão de deixar claro que nenhum dos blogs que vou indicar precisam levar e postar o selo, sei que há quem não goste, ou mesmo não combina com o blog postar selos. Quero que saibam apenas que admiro muito vocês, e que sempre estou em seus blogs:

- Alexandre Mauj Imamura Gonzalez: Lost in Japan!

- Erica Vittorazi: Adoro Palavriar

- Erikah Azzevedo: Palavre(ando)...

- Fabio Rocha: Da Busca

- Fabrízia Oliveira: Metamorfoses

- Leo: A luz aflora onde nenhum sol brilha.

- Leonel: Passando a limpo o passado...

- Lilian: Bebidaeamorsemgeloporfavor

- Marcelo Mayer: Cranberry Sauce

- Viviane Zion: Viviane Zion וִיבִיאַנֶה זִיאוֹ

Amigos, só alguns de vocês estão nesta lista ai. Mas eu admiro todos!

Abraço.

14 de maio de 2010

Das dúvidas que me unem a você...

Não me peça para definir o que sinto porque eu não saberia dizer se te amo ou se é apenas carinho. Há muito abandonei as definições e você bem sabe, porque foi você quem acompanhou cada passo dado neste meu (nosso) caminho. Eu já fui mais que isso, eu já fui melhor, você me conheceu cheia de certezas, de palavras rebuscadas e coloridas, mas, os sentimentos... Eram todos errados, em preto e branco e mal escritos, e eu não sabia. Você nunca exigiu nada, nem antes, nem agora, nunca me pediu mais do que eu podia dar e, estranhamente, tanta liberdade foi o que me prendeu a você. E agora estamos aqui, frente a frente, olhos nos olhos, sem saber direito o que parece nos unir. Você me dizendo que já não sabe se ama ou se gosta, se quer ou dispensa, e me pede que te ajude a definir. Pois somos dois indefinidos, saiba você, dois seres calejados pela vida, descrentes de que alguém possa sobreviver ao sentimento. Não sei o que fazer, não sei o que te dizer, garanto apenas que há algo que nos prende, e que foi maior e mais forte que tudo o que cada um viveu nestes últimos tempos. Não sabemos se amamos ou se apenas sentimos carinho, mas de minha parte posso garantir a você, minha vida não tem o mesmo tom quando você não está comigo...

13 de maio de 2010

Mundo estranho...

Homens que cozinham melhor que eu. Mulheres tão fortes que derrubam estes mesmos homens com apenas uma das mãos. Crianças que brincam com pulseiras que dão direito a abraço, beijo, sexo, e adultos que brincam como crianças, e jogam um “não sei o quê” de número 3, ou 4 (vai saber). E o mundo é esse, querendo ou não. Então devo voltar à academia, enquanto meu marido está na cozinha, e prepara o jantar explicando aos nossos filhos que pulseiras são apenas pulseiras, e quando finalmente entenderem, lá vão eles, filhos e marido, jogar o “não sei o quê” 3. Ou 4, vai saber...

12 de maio de 2010

Pensando...

O mundo de sonhos permanece intacto, mas a realidade exige mudanças. Ficar ou seguir em frente? Há de se fazer escolhas. O primeiro passo já foi dado, e é por isto que à partir de agora, de platônico, só as estrelas...

11 de maio de 2010

Do que eu não posso mais...

Houve alguém em minha vida que foi, de todos, o mais importante. Foram grandes momentos, intensos, bonitos, mas não foram nem metade de tudo o que poderia ser. Culpa minha? Não. Culpa dele. Se é que pode-se atribuir a palavra culpa, talvez, como muitos já me disseram, ele simplesmente não quis. Mas o que me magoa é ver esta pessoa dizendo aos quatro ventos que me ama, que fui e ainda sou a mulher da sua vida. Mas o que ele não diz é que, mesmo eu sendo tudo isso, ele não está comigo porque não quer. Simples assim. E quem o ouve me toma como uma ingrata, uma mulher que desconhece o amor que tem, que ignora, que não deseja. Ele, por sua vez, alimenta este pensamento, e quem o ouve tem a mais real certeza de que não estamos juntos porque eu não quis assim. Isso me magoa, me chateia, me decepciona. Eu jamais esperei que ele tomaria essas atitudes, jamais imaginei que ele fosse assim, tão pequeno, e que deixaria uma mentira se fazer a esse ponto. Pois a minha vontade é deixar escrito, aqui, o seu nome, e fazer com que todos saibam que este amor imenso que ele tanto fala só existe no mundo dele, porque ao meu mundo, ao nosso mundo, chega apenas as suas mentiras, o abandono, sua rispidez, sua indiferença. Sim, porque, hoje, se estamos apenas eu e ele sou indiferente, mas se há uma platéia, sou o grande amor de sua vida inteira.

E sei o peso que essas palavras teriam se chegassem aos olhos dele, o conheço como poucos. Mas sei também que, com palavras ou sem palavras, o resultado é sempre o mesmo.

(Texto na primeira pessoa, texto meu, desabafo sincero, doído, que me expõe, mas que ao mesmo tempo alivia meu coração ao menos um pouquinho. Primeiro e único, asseguro.)

10 de maio de 2010

Apostando alto

Não sei o valor exato de se romper o silêncio, sei apenas que o preço é alto e mesmo assim eu me dispus a pagar. Arrisquei tudo o que tinha, e até mesmo o que não tinha, em uma última mão de “palavreado”. Por medo de perder quis desafiar a banca com um blefe, mas não sei mentir e recuei por pura covardia antes mesmo de tentar. Então joguei com meu próprio jogo, sem nenhuma carta na manga que surpreendesse, e mesmo com “palavras” altas, eu não consegui vencer.

Então lá estava a minha vida, aberta como um leque de cartas, escancarada a mostrar sem censuras o que havia em mim. Ganhar não era uma certeza, mas perder me parecia distante também. Falta de jeito, quem sabe, culpa de uma aspirante inesperiente que apostou alto contra a própria decepção. Mas, no jogo da vida aprendi que a derrota ou a vitória, muitas vezes, é uma simples questão de sorte, independente das “palavras” que se tem na mão.

9 de maio de 2010

E eu protegerei teu mundo por amor... *

Homenageá-la sempre vale a pena, não importa o dia... Minha mãe é a mulher mais incrível desse mundo todo, e quando eu "crescer" quero ser igualzinha... Abaixo, o único texto que escrevi para ela, até hoje (já postado aqui, no dia 08/02/2010). Com todo o meu amor, admiração e respeito, porque ela é assim, como conta o texto, e ela merece tudo de melhor que houver por ai...

*

Venha cá, chegue mais perto. Mais, um pouco mais, quero te dar um abraço. Posso? E essas lágrimas? Elas não combinam com o seu rosto. Gosto mais dos teus olhos solteiros, sem as lágrimas namorando você. Deixe, eu as seco. Minhas mãos, que sempre foram o seu acalento, mais uma vez se encarregarão do seu rosto. Sem lágrimas, um afago, dá-me um sorriso? Estes lindos lábios foram feitos para sorrir, e para contar ao mundo sobre a alma boa que mora neste corpo. Isso... Bem melhor assim.

Sei que não posso impedir que você sofra. Deus te deu asas e eu sabia que, cedo ou tarde, você iria voar. Você enfrentará decepções, sentirá raiva e as mais variadas dores físicas e emocionais. Se eu pudesse, sofreria cada uma delas por você, e depois te contaria em versos para que aprendesse sem precisar senti-las. Mas eu não posso, sei disso e você também sabe. Então, o mundo é seu, e tudo o que há de bom e de ruim que existe nele, também. Se não posso te cuidar como quero, se não posso esconder suas asas e te impedir de voar, quero que saiba que estarei eternamente a sua espera, neste lugar aqui, onde você irá me deixar. Quando o mundo te machucar corra até mim, secarei, quantas vezes for preciso, essas lágrimas teimosas, te abraçarei apertado e te darei meu peito onde você poderá repousar. E se nas alegrias você também quiser a minha presença, saiba que nada me fará mais feliz que, ao seu lado, celebrar.

Te dou meu coração, minha filha, e tesouro mais precioso não há.


Dedico este a minha mãe, a pessoa mais incrível que já conheci. Obrigada por tudo, e principalmente, por ser meu porto seguro, minha morada certa quando a vida teima em me desalojar...

*O título veio desta música que gosto muito, chama-se Codinome Beija-flor, na voz de Cazuza.

Carinho [10]



Vejam só! Meu blog é perfeito! Ao menos, para a Fabrízia, do blog Metamorfoses. Obrigada pelo carinho, viu? Você começou seu blog a pouco, e á gosto muito de suas escritas. Abraço, flor!

As regras:

- Falar dois defeitos e duas qualidades suas:

Defeitos: Teimosa
Anciosa

Qualidades: Carinhosa
Sincera

- Indicar este selo para 6 blogs:

Amigos, não farei indicações. Não são todos que gostam de postar selos, então, por hora (pode ser que o próximo eu indique) indicoà todos, e quem quiser, pode levar. E levando saibam que meu carinho por vocês vai junto também.

Abraço, e obrigada a todos por me ajudarem a fazer o blog, e enriquecerem minha vida com a vida de vocês.

7 de maio de 2010

Coração

Coração avisou, hoje mais cedo, que está machucado, a beira da morte. Respondi, meio sem graça, que eu nada posso fazer, e que o deixarei morrer, sem tratamento, a míngua, pois quem sabe assim, ele me deixe viver.

6 de maio de 2010

Do que talvez só eu possa ver...

Apesar de ser um homem feito você ainda é um jovenzinho, um menino a descobrir a vida. Você contrariou a natureza e aprendeu a falar antes mesmo de dar seus primeiros passinhos, se aprimorou em rimas e versos e se apoderou das palavras com a ânsia dos grandes. Dedicou-se tanto às letras que não sei se aprendeu a andar direitinho, te vejo relutando a cada passo, os olhinhos assustados, perninhas frágeis, por vezes tropeçando e indo ao chão sem que consiga evitar a queda. Tantas vezes te vi levantar em silêncio, olhos molhados, se esforçando para não chorar. Tantas vezes te ouvi dizer “está tudo bem”, quando na verdade, não estava. Até que um dia você chorou, e eu percebi que o menino não só tropeçava, como todos os outros meninos que caminham pelo mundo, mas que ele também sentia, e que dentro dele havia um vazio grande que o machucava, que fazia doer. O menino me mostrou um coração que mal cabia em seu peito, e que ele teimava em esconder. O menino tem medo da vida, o menino tem medo de morrer. Ele erra, acerta, o menino precisa crescer, e caminhar, e aprender que não pode fazer sofrer, nem aos outros, nem a ele, e que atos tem conseqüências, que tudo o que plantamos haveremos de colher. O menino precisa se libertar, se abrir ao mundo, o menino precisa da paz que existe no caos, o menino só precisa viver.

F.A.L

5 de maio de 2010

Não posso falar de amor...

Este post deveria falar de amor, mas logo que comecei percebi que isso demandaria tempo, talvez uma vida inteira, para descobri-lo, entendê-lo, aceitá-lo, e finalmente, escrevê-lo. E eu não posso, não vivi todos os meus anos, não encontrei todos os meus amores (ou será que encontrei?) e desconheço a totalidade do sentimento simplesmente porque acho que não amo como deveria.

Me acho egoísta demais para o amor, amo tanto a personificação do meu sentimento que chego a desejar sua posse, como quem deseja a mais bela flor do parque a ponto das mãos coçarem de vontade de apanhá-la. E ai você olha para os lados (é preciso ter certeza de que o guarda mal humorado não está te vendo) e você a pega, a torna sua, e tem ali, nas suas mãos, a coisa mais linda do mundo, para fazer com ela o que quiser, levá-la a qualquer lugar, admirá-la ad infinitum.

Mas com o tempo sua flor perde a beleza, porque sem alimento e longe de onde nasceu, ela simplesmente morre. E é assim com o ser amado. Pessoa nenhuma pode ser posse, é preciso deixá-lo lá, no seu canto, onde ele se alimenta, respira, vive, e só por vezes ir até ele e admirá-lo. O ser amado é indivíduo único, sujeito próprio, jamais será meu, mas dedicará à mim momentos seus, que serão então, meus.

Mas hoje isso não me basta. E exatamente por isso não me permiti, por hoje ao menos, falar de amor. Hoje estou absurdamente egoísta, hoje te queria aqui do meu lado, meu Grande Amor, como minha posse, e se possível, acorrentado, para que não conseguisse mais sair. Egoísmo é a face negra do amor, eu sei, mas ao menos hoje, não consigo ser diferente...

P.S.: Amo você.

3 de maio de 2010

A mil

Não sei o que eu tenho hoje, só sei que eu tenho alguma coisa... Coisa, sem nome, como aquele homem, no carro, do outro lado, sorrindo... Sorriso, daquele bem largo, todo bobo, da felicidade de estar na presença das pessoas que amo... Amor, foi o dia em que a poesia saiu do papel, criou vida, tinha nome, tinha cor... Cor, dos olhos, o azul mais azul que eu já vi em toda a minha vida, tão claro que ainda não tenho certeza se aquele azul existe... Existe? Não sei, talvez tenha sido um sonho, nada mais, aqueles sonhos com jeito, cheiro, gosto... Gostei, e foi fácil como gostar de chocolate, e gostei tanto, tanto, que logo quis para mim... E eu? Não sei o que eu tenho hoje, só sei que eu tenho alguma coisa...

2 de maio de 2010

É preciso seguir

Eu vejo as pessoas indo e vindo por ai enquanto eu fico aqui, tão sem rumo, que me pergunto o que deixei passar, se estou cega e não consigo ver o que faria tudo ter sentido, porque atualmente, nada faz. Eu não faço, tu não fazes, e eles também não. E assim o mundo segue, e segue sem mim, diga-se de passagem.

Não acredito que me deixaram aqui... Ei, alguém ai! Dá uma carona?


Tudo que vai - Capital Inicial

30 de abril de 2010

Passou

A chuva está caindo lá fora e pela primeira vez, em muito tempo, não há lágrimas caindo aqui dentro. A noite, antes tão assustadora, agora é mais uma companheira, um alguém que me acolhe. A saudade mandei embora, fez as malas e saiu, se foi de mãos dadas com a dor que machucava o meu peito. Eu nada mudei, o mundo também não mudou, mas o tempo tratou de vendar meus olhos para o passado. E disse-me o tempo: “passou”. E então, não se trata de um recomeço, porque afinal, nada acabou, trata-se apenas de seguir em frente, de enxergar o futuro e viver o presente, abençoando o tempo pelo que hoje eu sou.

29 de abril de 2010

Das dores da vida

A dor no peito há muito não cedia, era como se algo lhe comprimisse o tronco, estrangulando o coração já tão fraco que mal batia. O corpo já não era o mesmo, carregava as dores de uma existência, sofria de noites insones e olheiras profundas, carregava um rosto sem vida a denunciar, aos gritos, uma alma muda. Mas aquele sofrimento era singular, tinha a certeza de que, antes, o sentiu apenas uma vez em toda a sua vida. Seria saudade? Solidão? Seria a falta daquele que a muito não via? Dor de amor é coisa séria, mataria aos poucos se não descobrisse a cura. Buscou médicos, apelou à psicologia. Já cansada de incertezas procurou a avó, calejada, que muito da vida já sabia... O diagnóstico? Nem amor, nem saudade. Idade. Tinha ganhado uma pneumonia.

27 de abril de 2010

Eis a certeza do amor

Eu sei que existe amor, como sei que existe um futuro para nós, e eu não duvido porque quem me disse isso foi você. Nosso amor foi tão grande naquele dia que você me deixou partir, tanto que me lembro bem que de tão intenso, entre ficar comigo e me perder, você escolheu me perder. Mas, eu sei, ficaremos juntos, é nosso destino, nascemos para tal, e assim será como no dia em que você, amando tanto que mal cabia em seu coração, me trocou por outra sem nem mais lembrar que eu existia. É por isso que eu não duvido, eu tenho a mais absoluta certeza de que nada mais te importa, que você sabe o quanto te amo e que a confiança em nós agora é plena. E é exatamente por isso que você pensará em mim e não só em você, e mais uma vez vai reiterar o que é eterno deixando claro que eu nunca fui parte alguma da sua vida. Você, como é típico dos que amam e são amados, vai preferir me perder para o seu egoísmo insano, e vai partir ao meio, mais uma vez, o coração de alguém que tanto te ama. Mas, eu sei, existe amor, assim como existe um futuro para nós.

26 de abril de 2010

Do que a gente espera...

Existe, em algum lugar do mundo, alguém disposto a me cuidar. Um alguém que há de enxergar além do óbvio, que deseja todo este amor que guardo, e que é dono de um carinho tão grande que seria incapaz de me machucar. Com um pouco de sorte eu o encontro, mas, se eu nunca o encontrar, rogo apenas que ninguém seja capaz de arrancar desse meu peito, fadado a ser sozinho, a certeza de que ele existe, e que sempre esteve e estará por ai, a me procurar.

25 de abril de 2010

Pretensões

Eu já quis mudar o mundo, ser mil vezes maior que a imagem no espelho. Eu já quis ser motivo de orgulho da minha família, uma força a ser superada pelos que contra mim concorriam, já quis um grande rol de amigos e um amor que durasse a vida inteira.

Mas, hoje, eu sou muito diferente disso, e na minha lista um único item deixa claro o que eu realmente quero. Sem grandes pretensões, no simples, no cotidiano, nas palavras, nos olhares, nos sorrisos, nos pequenos gestos, hoje, tudo o que eu quero, é ser feliz.

23 de abril de 2010

Pensando...

Acho eu, sem, é claro, ter certeza, que meu amor está tão perto de mim, quanto os meus dedos estão do céu.

E assim, quanto mais tento tocá-lo, mais ele se afasta, e muda, de cor, de tom, a ponto de me fazer pensar que é errado, ou proibido, tentar alcançá-lo.

Peço emprestado a...

Florbela Espanca:

“Lembro-me o que fui dantes. Quem me dera
Não me lembrar! Em tardes dolorosas
Eu lembro-me que fui a Primavera
Que em muros velhos fez nascer as rosas!

As minhas mãos, outrora carinhosas,
Pairavam como pombas... Quem soubera
Porque tudo passou e foi quimera,
E porque os muros velhos não dão rosas!

São sempre os que eu recordo que me esquecem...
Mas digo para mim: "Não me merecem..."
já não fico tão abandonada!

Sinto que valho mais, mais pobrezinha:
Que também é orgulho ser sozinha,
E também é nobreza não ter nada!”

21 de abril de 2010

O dia que eu jamais irei esquecer...

Das coisas que nunca me esqueci, das melhores, das mais intensas, nada seria comparado ao que eu viveria ali. Te ver saindo daquele carro, naquele dia sem graça em que o sol preferiu se esconder, te ver ajeitando a roupa, calmamente, com a atenção e o carinho que eu sempre atribuí a você. Te ver olhando em minha direção, como se você soubesse, como se sentisse que estava ali, a sua espera. Os olhos que eu nunca mais vou esquecer, mesmo que eu veja todos os outros que vagueiam por este mundo incerto. Sentir meu coração acelerado por não saber se você havia me visto, e mais, se havia me reconhecido, e depois, te ver dar-me as costas e partir, subindo as escadas que te levavam ao teu compromisso. Eu quis tanto sair de onde estava, e gritar seu nome para que pudesse me ver... Quis que você olhasse em meus olhos, que me visse por trás das lágrimas que eu já não conseguia conter. Foram os segundos mais eternos da minha vida, segundos que o tempo nunca há de apagar. Se eu pudesse, voltaria aquele exato momento, não te deixaria ir sem saber que eu estava tão perto, e te diria que nada, nem aquele encontro, me fez deixar de amar tanto você...

20 de abril de 2010

Das vezes em que morri...

É chegada à hora, não há mais tempo e ninguém será capaz de impedir. A morte está próxima, tão próxima que é possível senti-la respirando em você. Não tenha medo. O coração bate cada vez mais fraco, então aproveite, sinta que está acabando, sinta a vida sendo tirada de você. Pronuncie as últimas palavras, olhe em volta e guarde essa imagem antes de ir. Ouça o silêncio. Sente? Acabou. Seu coração parou de bater. Agora se levante e veja o que sobrou, mas seja breve, isso não vai durar muito tempo. Feche os olhos e relembre o que te fez morrer, desde o início, cada detalhe do caminho que te trouxe até aqui. Não parece inevitável? Percebe que nada mais fazia sentido ali? Não se culpe, na verdade não há culpados, e eu sinto que agora você já é capaz de aceitar.

Então vá, e sinta seu coração voltar a bater. Aos poucos, uma vez... duas... inversamente como ao morrer. Abra os olhos e veja que você está no mesmo lugar, mas que tudo mudou. Consegue perceber que você não é mais o mesmo? Tenho certeza que sim. A sua frente está um novo caminho, então, siga-o. Ele irá se dividir, talvez mais de uma vez. Escolha. E sabe o que acontecerá se você fizer uma escolha errada? Você irá morrer, exatamente como agora. E isso acontecerá quantas vezes for preciso, quantas vezes tiver que acontecer. Aceite e agradeça. Haverá um momento em que sua vida será tirada de fato, mas até lá, sempre que for preciso, morra, para logo depois, renascer.

Às vezes é preciso que uma parte de nós morra, para que possamos voltar a viver.

Da divisão de nossos bens

Quem foi que dividiu assim as nossas posses? Quem foi que disse que chegamos a um acordo? É injusto eu ficar com o sentimento enquanto você fica apenas com as lembranças. As lembranças você guarda em uma caixa qualquer, abre quando bem entender e só quando te der vontade. O sentimento sou obrigada a carregar no peito, pesando em meu coração que já não bate como deveria. Sinto dores a cada noite, mal vejo o passar dos dias. Enquanto você distribui sorrisos e diz, sereno, que foi um tempo bom. Devo acreditar em tudo isso, devo acreditar que pra você foi o que restou do que tivemos. Te ver vivendo com outra a vida que era minha, e eu sem saber ainda, se por amor ou por pena. Que seja, pra mim tanto faz. O que importa é que me abstenho da minha parte, te entrego o sentimento e se não o quiser, sinta-se à vontade para jogá-lo fora. Mas comigo, não haverá mais de ficar.

19 de abril de 2010

Na ilusão das palavras e na realidade dos gestos

Eu tento fugir de palavras bonitas, tento acreditar que elas não são únicas e que já foram muitas vezes ditas. Eu tento não pensar a respeito, não imaginar como seria estar ao lado, e conversar, e ter mais palavras, todas elas, juntas, e só minhas. Tento não pensar no beijo, no abraço e em tudo o mais. Tento não fazer planos, não procurar a compatibilidade dos defeitos, não enxergar todas as qualidades. Eu tento, e raramente consigo. Mas por sorte, ou por azar, as palavras são lindas, mas os gestos... nem tanto.

18 de abril de 2010

Então me diz...

... o que me importa?



É preciso pensar hoje, que amanhã pode ser tarde demais.


P.S.: Fazia bom tempo que não ouvia essa música. Obrigada pela lembrança Rodrigo!

16 de abril de 2010

Eu (te) quero

Estava na cama, aquela, a nossa, sabe? Me lembrando de coisas que eu já não tenho mais. Na verdade, vou ser sincera, eu só fui até lá, a essa hora, porque queria pensar em você, e o tempo inteiro, sem pause. Tentei me enganar com a idéia de que havia outras coisas em que pensar, mas... Iludida, eu sei, minha única saudade tem um belo nome, mas também atende por “você”.

Como foi que te deixei partir? Não entendo... Ou melhor, entendo sim. E de repente, as palavras vieram, sem chamar, pura inspiração! Digitei rapidamente no celular, ainda deitada, para não esquecer. Eis a mensagem, amor, que eu vou mandar para você: “Algumas coisas mudaram, eu mudei muito também, e tenho pensado bastante em você ultimamente. Se for recíproco, ou puder ser... Liga-me.” Simples assim.

Eu não mandei... Ainda. É que preciso esperar a hora certa, aquele momento exato que só eu sei. E eu vou mandar, e você vai ler, e daí, não tem mais volta, você vai saber que eu ainda te quero por aqui. E eu? Vou padecer, por medo do silêncio que pode vir. Ou não. Há esperança, eu sei. Eu acho, não tenho certeza. Quero de volta, muito. E isso basta.

15 de abril de 2010

A vida é assim...

... e a gente simplesmente segue, meio sem rumo, meio sem querer, morrendo de vontade de dar meia volta, mas, não pode, não dá, é "proibido retornar", avisa a placa.

Fazer o quê...

O comentário que virou post

Eu às vezes me pergunto, se sou eu quem dá vida à escrita, ou se é a escrita que dá vida a mim. E eu fico sem resposta, mas pudera, eu sequer tentei responder. Talvez, eu nunca descubra, mas, será mesmo que eu preciso saber? Então deixo assim, como está, deixo a palavra nascer franzina neste meu peito apertado, permear pela minha mente a tomar força e ganhar o mundo pela ponta dos meus dedos. Deixo ser, deixo estar. Quando escrevo dou voz a quem sou de verdade, à menina tímida e cheia de sonhos que se recusou a crescer. O que é certo? Posso dizer. A escrita deixará de ser minha, mas, apenas no momento em que eu morrer.

Porque vivemos de água, ar, e poesia.


Este post foi um comentário que fiz no blog da ErikaH (mudei umas palavrinhas apenas). Seu blog é inspirador, amiga, cada post lindo que... desperta isso em quem lê. Não ficou a altura do seu, mas releve, foram segundos de empolgação pela escrita... rs.

14 de abril de 2010

Escrever para não esquecer como é

Vai além da atração, além da vontade, trata-se de um querer extremo, de uma quase necessidade. É respirar tranquilo, é despertar sorrindo. É se aninhar em um abraço e não querer mais sair de lá, é dividir sem perder nada, é perceber que o caminho é ainda melhor quando há alguém ao lado. É poder ser oposto quando se está disposto, é ouvir o beijo, ler os olhos, conhecer, entender, aceitar. É saber que não há ninguém perfeito, mas que há alguém perfeito pra você. É saber que a história pode não ser como a dos livros, muito menos como a de uma novela. Que o final pode não ser dos melhores, mas que na verdade, é o meio que nos faz felizes para sempre. Com quem for. Várias vezes.


UPDATE - 08:58 h:

Me lembrei de uma música de Mart'nália. Quer saber? Não quero ter paz, quero mesmo é ter isso que escrevi ai em cima, quero ter amor!


(De amor e de paz - Mart'nália)

13 de abril de 2010

Carinho [9]

Se tem algo que faz este blog valer a pena, é as pessoas que passam por aqui.



Ganhei esse carinho da minha amiga ErikaH, uma pessoa de alma iluminada, de um coração imenso que transborda sentimentos. Me identifico com cada uma de suas palavras, como se eu houvesse sentido cada uma delas. Admiro você enquanto escritora, ErikaH, e de alguma maneira, mesmo te conhecendo pouco ainda, te admiro como pessoa também. Como eu te disse no comentário que te deixei em agradecimento, acho mesmo que nossas almas são parecidas, por isso foi tão fácil a gente se reconhecer. Obrigada pelo carinho e pelas palavras lindas que você me deixou ao oferecê-lo!

Vamos à regra...

Devo repassar este selo a 3 blogs que gosto de ler. Mas digo, de antemão, o quão difícil foi escolher apenas 3 blogs, pois acompanho tantos, e com tanto carinho, que é uma injustiça ter que oferecer para apenas 3. Então, simbolicamente, ofereço este selo a cada um de vocês, que em suas palavras enriquecem a minha vida diariamente. E o selo repasso a:

- Leonel - Passando a limpo o passado...

Leo, se hoje escrevo é porque você me incentivou a fazê-lo. Sempre admirei o escritor incrível que você é, e exatamente por isso, quero "ser como você quando eu crescer". Muitas vezes senti que as palavras te eram um fardo, outras tantas uma válvula de escape, teu desabafo, teu acalento, tua declaração de amor. Sinto que não há você sem a escrita, e sinto também que a escrita se orgulha de você. Escreva sempre, e eu estarei sempre lendo você.

Meri - Blog Meri Pellens

Meri, te conheço a pouco tempo e desde que nos conhecemos não me lembro de um dia sequer que você não tenha vindo me visitar. E eu estou sempre lá no seu cantinho também, porque aos poucos fui conhecendo uma mulher guerreira, carinhosa na mesma intensidade em que é forte. Gosto de sua sinceridade ao escrever, de quem dá a cara pra bater, não tem medo de expor sua opinião. Saiba que te admiro muito por isso.

Juliana - Palavras.. em Vão

Doce amiga Juliana, você tem sempre palavras lindas para deixar por aqui. Só consigo enxergar coisas boas em você, minha amiga, como serenidade, carinho, sinceridade. E agora, tão apaixonada, tem deixado todos que gostam de você felizes por te verem assim. Obrigada pela presença aqui e pelo carinho, espero contar com sua presença por muito tempo, pois me faz muito bem.


É isso. Não sei se era preciso falar um pouco das 3 indicações, acho que a regra é só indicar. Mas a ErikaH fez isso, e eu gostei tanto de saber o que ela acha de mim que me deu vontade de falar um pouco sobre vocês 3.

Abraços, amigos!

12 de abril de 2010

Eu hoje acordei assim

Fico pensando se é verdade essa história de “cedo ou tarde, paga-se pelos erros” ou se isso foi inventado para que nos conformássemos com quem se safa de suas cafajestagens. Estou cansada de quem se acha muito esperto, acima de tudo e de todos, que se acha no direito de agir conforme suas próprias regras. Cansada de ver quem usa de desculpas para cometer inúmeros erros, se faz de vítima de uma situação, como se bastasse ter um motivo para aliviar a culpa. Pois não, não basta, não alivia.

E daí vão dizer “e você é perfeita, por acaso?”, e eu respondo “não sou não, já fiz muita besteira vida afora e se eu for mesmo pagar por isso vou sofrer sim”. Então, eu quero o que? Que todos sintam o peso de seus atos, inclusive eu? Sim, quero sim. Se eu vou pagar ou não, não me importa, o que importa é que eu quero ver cada um colhendo exatamente aquilo que plantou, e sendo julgado, absolvido ou condenado, por isso.

E mais, torço por requintes de crueldade em caso de condenação.

10 de abril de 2010

Assim...

Hoje, nem que eu tentasse, conseguiria palavrear todos os meus sentimentos.

Peço licença à esta incrível cantora. Ela, em música, fala por mim.

Minha herança: uma flor



*Esta música, que veio a me dar voz, eu peguei no blog da amiga Viviane.

9 de abril de 2010

Administrando a vida

Fechar para balanço, fazer um levantamento de tudo o que foi adquirido, investido, dado ou recebido. Contabilizar perdas e ganhos, avaliar o quão válido foi cada empreendimento. Programar o resto do ano, definir novas metas, traçar datas, alternativas, fixar o mínimo, almejar o máximo. Porque grandes conquistas envolvem riscos, e muitas vezes, algumas perdas.

8 de abril de 2010

Pensando...

"Amor com amor se paga", já anunciava França Júnior.

E se o amor te trair e for embora? Ora! Pague com amor também!

Mas lembre-se que neste caso, pagar com amor-próprio é o que te convém.

Afinal...

"Tudo é amor. Até o ódio, o qual julgas ser a antítese do amor, nada mais é senão o próprio amor que adoeceu gravemente." - Chico Xavier.

7 de abril de 2010

O amor que liberta

Quando nos encontramos aquele dia faltaram-me as palavras para te descrever. Logo eu, que sempre sonhei fazer poesia quando o amor me encontrasse, não soube criar uma rima que fosse quando você me olhou. Daquele momento lembro-me de três coisas: do meu coração acelerado no peito, da vontade de rir e de chorar ao mesmo tempo quando você correspondeu, e de Mario Quintana sussurrando em meus pensamentos que “naquele dia fazia um azul tão límpido, meu Deus, que eu me sentia perdoado pra sempre não sei de quê”. Porque ali, naquele momento, mesmo sem saber, você me perdoou, meu amor. Me perdoou por todos os sentimentos que cultuei antes de você aparecer, por ter desdenhado do amor pensando que ele só me faria sofrer, e você me perdoou porque sabia que nenhum dos elos que tive seria comparado ao que estava me unindo a você. Vivi a vida em penitência, meu amor, e o seu perdão me libertou.

5 de abril de 2010

Do hoje

Já não havia palavra a ser dita, morreram as letras que habitavam aqui dentro. Calaram a voz da minha escrita, condenaram o viver do meu sentimento. Na caneta ainda havia tinta, mas o papel velho e amarelado me deixava clara a sua rejeita. Sem destreza perdeu-se a prosa, adoeceu a poesia sem sua rima perfeita.

Noite minha antes tão carinhosa, que me trazia as mais belas palavras como o amante a presentear com um buquê de rosas, agora chega tímida e envergonhada, como quem pede desculpas pela estrela que me foi roubada. Sem o brilho a iluminar meu peito, o vazio nas linhas era apenas uma questão de tempo.

Mas esta madrugada, piedosa do meu silêncio, devolveu-me as palavras em um singelo manuscrito. E como o último gole dado ao bêbado que está morrendo, bebi as letras que sustentam minha alma como alimento. E se agora vou morrer ou não, me resguardo a dizer que é incerto, minha única certeza é que eu morreria feliz se a vida me fosse tirada neste exato momento.

Uniram-se as palavras, deram formas às linhas abandonadas. E por hora, anestesiada pelo calor da escrita, finalizo o que nunca terá fim, dizendo apenas, que estou de volta.


Time after time – Norah Jones

19 de março de 2010

Amigos...

Estou dando um tempo no blog. Para ser bem sincera com vocês, eu ia excluí-lo, mas não quero fazer nada movida pelo que estou sentindo hoje. Vocês são tão especiais para mim, e me fazem tão bem, que são ó único motivo de não excluí-lo de imediato.

Por isso, estou indo, e espero eu, que eu volte. Talvez volte amanhã, talvez semana que vem... Só peço que não me abandonem, e que me prometam que virão me visitar assim que virem na página pessoal de vocês que eu postei algo. Prometem? rs.

Saibam que amo cada um de vocês, que sempre tem algo a me dizer e a me ensinar.

Obrigada, e até mais.