15 de junho de 2010

Só para dizer...

... que estou dando um tempo no blog. Aos amigos que por aqui passam, que por aqui deixam suas considerações, seus conselhos, seu carinho, meu muito obrigada! Cada um de vocês fez, e faz, uma diferença enorme na minha vida, e não sou capaz de dizer o quão especial foram estes meses em que manti este espaço. Coração pediu um tempo, então, darei. Sei que vocês entendem, como me entenderam na primeira vez que tive que fazê-lo. Talvez eu volte, talvez não, mas asseguro que estarei sempre pelo blog de vocês, mesmo que não comente, pensando, sentindo, aprendendo com suas palavras.

Obrigada, amigos. Saibam que é com lágrimas cortando meu rosto que me despeço de vocês...

Abraço.

UPDATE: Deixo, também, o Contando até 1000. Lá, de modo a não prejudicar o andamento do blog, abandono em definitivo, para que todos contem com as postagens diárias, como é o objetivo do blog.

13 de junho de 2010

Meu lado romântico-cafajeste

Tenho buscado os beijos que eu não dei, nas bocas que desconheço, e nos corpos que não habitei, dar abrigo ao coração doente que trago no peito. Desacreditei do que é eterno há tempo, se é que um dia acreditei, minhas preces são ao efêmero, acendo velas ao meu desejo e é no desapego que pareço crer. Sinto pena da próxima iludida, que ao entrar na minha vida, sentirá o peso que é carregar o meu amor. Mas, o que tenho são estes momentos, os minutos em que prometerei a ela a minha vida, como a onda que abraça a pedra com toda a sua força, a envolve completamente e em segundos, precisa ir. Meu amor é do avesso, eu sei, eu reconheço, é Ser itinerante vagando mudo, sem rumo, pelo mundo inteiro, é sentimento que não mereço, que uso na esperança de que preencha o vazio que há em mim. E àquelas que por ventura o queiram, deixo aqui a chance de tê-lo e de cuidá-lo com todo zelo, até que a cama fria, em uma madrugada minha, te avise que eu precisei partir.

Carinho [14]



Minha amiga Kenia tem um blog tão lindo quanto ela, o Impulsiva, e aliás, é assim que ela é conhecida por lá. Pelo nome já é possível saber que ela se permite viver, e que é intensa em todos seus sentimentos, e acho que nisso temos muito em comum. Flor, obrigada por este carinho, adorei! Sua presença por aqui é algo precioso para mim, então, espero contar com ela sempre!

A regra é indicar o selo para 10 blogs. Mas não farei indicações, ao menos desta vez. Tenho visto algumas pessoas que não gostam muito de receber selinhos (o que não é o meu caso), então, saibam todos vocês que acho seus blogs um charme e estou sempre por lá!

Abraço, Kenia! Abraços, amigos!

11 de junho de 2010

Contando até 1000

"E daí que acabou? Já não existia mais nada e ambos sabíamos disso. Vivíamos na mesma casa e estávamos separados por um mundo inteiro, como se o existir um do outro fosse um acaso, dois meros objetos de decoração..."


Amigos, eu hoje estou Contando até 1000, é só ir aqui!

Espero vocês lá.

Abraços!

10 de junho de 2010

Não é tão ruim se machucar...

Eu tinha nove anos quando, certa noite, minha mãe precisou sair. Morávamos só nós duas e como ela não poderia me levar junto fiquei em casa, sozinha. Antes de sair, e com uma expressão séria que só ela sabia fazer, minha mãe me disse “não vá lá fora que já está ficando tarde, mesmo que seus amigos te chamem, é para você ficar aqui!”. Suspirei... Sempre quis ir quando eles vinham me chamar, eu os ouvia brincando a poucos metros da minha casa, mas ela nunca me deixava ir. Mas, naquela noite, com uma boa dose de coragem e disposta a entrar correndo em casa assim que ela apontasse na esquina a duas quadras da minha casa, eu fui. Eles vieram, chamaram, e pela primeira vez fui brincar com meus amigos na rua, a noite.

Cerca de duas horas depois, no meio de um pique-pega, esbarrei em um deles e cai de um jeito tão estranho que torci o pé. Carma? Meu anjinho dizendo para nunca mais desobedecer minha mãe? Como esconder dela um pé torcido? E eu sentia dor não só pelo machucado, mas, pela certeza de que eu levaria umas boas varadas por tê-la desobedecido.

Pois doeu muito, chorei muito, ganhei um gesso e uma bronca da minha mãe (por pena ela só brigou). Mas, quer ouvir a parte boa da história? Quando ela saiu aquela noite e me mandou ficar em casa ela, obviamente, me fez uma imposição, mas, esta imposição trazia, intrínseca, um conselho também, porque sem dizer ela me disse “cuidado, minha filha, fique quietinha aqui neste lugar seguro, não vá se lançar ao mundo, não vá se arriscar, não quero que você se machuque”. E hoje eu percebo, avaliando aquele dia, uma coisa incrível: eu não ligo se me machucar!

Naquele dia, por mais que o fim tenha sido trágico, por mais que eu tenha sentido muita dor, todo o resto, todo o antes, valeu muito a pena. Eu conheci crianças que ainda não conhecia, soube como era brincar com todos juntos porque durante a semana uma parte ia para escola de manhã e outra parte a tarde, e aos finais de semana cada um tinha seus compromissos familiares, por assim dizer. Se não bastasse, conheci aquele que viria a ser o meu primeiro amor! Imagina que sensação boa?!

E eu faria de novo se pudesse e preciso fosse, mas, isso eu só descobri com o tempo. A gente vai se encontrando, percebendo a vida e o que vela a pena, redescobrindo as lições que nos são dadas desde que éramos crianças! Eu hoje me preocupo menos com as regras, com as convenções, me privo menos. Deu vontade? Então, por quê não?! Há dores que valem a pena! Quer um exemplo? O amor. Sofrem por amor é fato consumado em qualquer relacionamento, porque em algum momento, a gente vai sofrer. Mas... Todo o resto não faz valer a pena?

Então repito, para que fique bem claro: eu não ligo mais se me machucar!


*Texto dedicado a um amigo, que, esta semana, docemente mandou um “deixa de ser covarde, Angel”, me fazendo relembrar que a felicidade são momentos.

7 de junho de 2010

Hoje?

Hoje é meu aniversário...

E o dia que tinha tudo para ser péssimo, afinal, eu não lido bem com aniversários pelo simples fato deles existirem (é, eu sou estranha), acabou (começou) assim... tranquilo... carinhoso... feliz.

Como é bom ter gente que gosta da gente, não é?!

Então meus amigos, é isso. Hora de soprar mais algumas "velhinhas"... rs.

Obrigada a todos pela presença aqui, vocês nem imaginam o quanto são especiais para mim.

Abraços!

4 de junho de 2010

Contando até 1000

Amigos, hoje, sexta-feira, estou Contando até 1000 (é só clicar no nome). Falando de amor, de saudade... Espero vocês lá!

Abraços!

3 de junho de 2010

Do que eu vejo mim, e em você

Nossa balança tende para um dos lados, desconhecemos o equilíbrio. Não sabemos ser “sim” sem um pouco de “não”, não vivemos certezas, fazemos questão de certa comparação. Nossa consciência não é tão lógica e sente, nosso coração acumulou outra função, ele agora pensa, raciocina, aprendeu a ser razão. Somos cópias mal feitas, mal escritas, mal pintadas, do nosso ideal, e queremos o que o mundo nos nega, exigimos o que as pessoas não dispõem, cobramos de nós as respostas esperando nunca tê-las (porque sabemos, nos fariam sofrer). Não queremos muito, mas o pouco não aceitamos também, então, ou frio ou quente, morno não! E tudo isso é uma contradição, eu sei, mas, o que fazer se não cabemos no óbvio? Somos do tamanho das incertezas, e certezas até viriam a calhar... Até viriam, mas, melhor não.