2 de janeiro de 2010

Sobre o amor

O amor é uma droga que cura ou mata, e isso independe da dose que você venha a tomar. Morrer ou viver de amor não é uma escolha, é coisa de sorte, sei lá.

7 comentários:

Jacque disse...

Hum... Não digo sorte, mas quem sabe uma questão de decisão! É isso, o amor pra mim, é uma decisão!

Abraço

Viviane Zion disse...

amor é um verbo...

shalom

:)

Angel disse...

Diferentes visões do amor. Que ótimo ver isso!

Jacque, Viviane, abraços!

Luís Gonçalves Ferreira disse...

O amor tem nuances e vários sentidos. Variar do preto sujo ao branco limpo é coisa da cabeça de cada um. Para mim o amor de amante é mau, suja e polui os bons sentimentos. Em exagero não remedeia nada, apenas mutila os outros sentimentos. É um amor de dependência, cada vez menos sem confiança. Acho que nos casamentos de 50 anos não há o amor puro, mas talvez um estádio maior, evoluido, onde a companhia e o respeito agigantam-se perante a frivolidade do sexo ou dos presentes materiais. Lá está, o amor é relativo.

O amor de amigo e de família é bom e cura quase tudo. Não tem aquele pendor egoísta, que cobra sem mais não que o amor de amante tem. Podem existir afastamentos de anos ou quilómetros, mas quando o outro volta está tudo igual. No amor de amante uma ida a Macau ou a Paris pode ser decisivo para o rompimento dessas coisa que se achava tão bela e cor-de-rosa.

Não sou mal amado, apenas consciente e racional. Mesmo assim, continuo incessantemente a amar, como se não existisse amanhã. Masoquismo? Sim. É o granu salis do Homem.

Um Beijo!

PS.: Adorei o seu blogue. Estou seguindo também. Obrigado pela gentileza dos seus comentários.

PS. 2:Acho que vou aproveitar este meu comentário para fazer um post. :D

Angel disse...

Luís, que bom ler sua visão a respeito do amor. Concordo plenamente quando você diz que esse sentimento é relativo e adquire diferentes nuances. Tenho visto o amor de maneira mais racional, e talvez seja este o primeiro passo para experimentar suas outras formas, as quais eu ainda não conheço.

Obrigada pelas palavras e espero, sinceramente, contar com mais algumas visitas suas.

Abraços!

P.S.: E realmente fez-se um post! rs. Que ótimo!

leonel disse...

Alguns tratam do amor como do vinho ou vice e versa. Presos a uma garrafa de vidro, assim alguns preferem cultivar o vinho. Cerceados no coração latente, cativam o amor aqueles que o sentem. Os rótulos de um vinho dizem ou maldizem da sua qualidade, da sua safra, de sua origem. Os dos amores traduzem, ou assim pensam que o fazem, suas leviandades, suas legitimidades, seus futuros dissabores. O líquido rubro e tinto que embebe a rolha aromatiza-se por si mesmo. As palavras que eclodem à boca de quem ama, ganham vida, ainda que de improviso sejam lançadas ao peito da pessoa amada. Mas, somente quando o vinho ganha a taça, esses dois companheiros se divergem: o vinho morre aos poucos nos lábios de quem o saboreia, enquanto o amor, quando se prova nos lábios, nesses beijos voluptuosamente trocados, vive e revive como numa reação em cadeia.

Angel disse...

Que linda analogia, leo... Eu perguntaria se o amor, assim como o vinho, fica ainda melhor com o tempo, mas, acho que já tenho a resposta...

Abraços!

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