Sabemos que nem só de romantismo vivem os homens, não é mesmo? Aliás, atualmente, um ser do sexo masculino que se defina, e principalmente, que demonstre ser romântico é artigo raro no mercado.
Sem mais, apresento aqui a idéia real, sim, absolutamente real, de um amigo do meu ex-namorado quanto a saber se ama ou não uma mulher.
Segundo ele, descobre se ama ou não a então namorada levando-a à uma casa de swing. Se aceitar dividir, não ama, se não aceitar, ama.
Simples assim.
19 de janeiro de 2010
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8 comentários:
Sei lá, às vezes acho que parei no tempo, que sou velho e antiquado, a tal ponto de fazer jus ao conceito "homem pão de forma". Claro, eis que as pessoas pensam de forma diferente, e, a isso, no mínimo, devemos o respeito. Por isso, respeito quem assim o disse, sobre a relação amor-swing, mas a mim, isso é de todo desnecessário. Não preciso usar do carnal, para saber se sou acometido pelo transcendental. Basta consultar o coração, enfrentá-lo sem medo de expor seus sentimentos, e, de assumi-los, não diante dos outros, mas antes de tudo para si. E penso além, se assim me permitires. Penso que ao usar deste subterfúgio ao qual o amigo do teu ex-namorado usou, ele possa estar incorrendo o risco de confundir o amor com posse. E esses dois elementos são assaz distintos. Ao contrário, um devora o outro, sem qualquer piedade.
Sei lá, meu jeito "pão de forma" de pensar... mas, aí está dito o que penso de verdade...
Abraços de um mortal!
Leo, achei muito interessante sua colocação quanto ao risco de confundir amor e posse. Realmente, pode acontecer. Confesso que achei de mal gosto essa visão dele, parece colocar a mulher como uma coisa, sei lá. Me senti mal com isso.
Mas, enfim...
Beijos, mortal preferido!
Bem, o próprio já partiu para um lado que nada diz respeito ao amor. Ah, sei lá... Passamos a vida acreditando em condicionamentos. O que é o amor de verdade? Posse? Respeito? Quando se vê o outro como possuído, pensa se estar amando. Quando se respeita, talvez não há entrega... Creio que amar é bem mais que isso. Vi uma reportagem sobre Lídio Toledo Junior, que foi assaltado e junto com a mulher baleado.
Ela o protegeu, levou os tiros e disse que se fosse pra morrer, que morressem juntos. Os dois sobreviveram, porém ele ficou paraplégico. Não vou esquecer uma fala dela depois de algum tempo do ocorrido: " Isso é amor. Eu admiro demais o Lídio". Isso sim é prova de amor! O resto são vaidades... Sexo é sexo. Amor de verdade é amor de verdade, o que resulta em um doação sem nenhum interesse. Se o cara leva a namorada para testá-la, perdão, na minha opinião,ele nunca a amou. Devemos continuar respeitando a opinião de cada um, como bem disse o Leonel. Há questões culturais também, como no caso de países onde a poligamia é permitida, e lá, parecem ser felizes... Sei lá...
Essa é a minha opinião.
Beijinhos angelicais! rs
Não acho que o amor seja imediatamente ligado, por nascença, ao sexo. A traição não é só a carnal e a óbvia. Se levarmos ao extremo, a traição de pensamento colocaria rapidamente em riste um amor possessivo. Amor é, antes de mais, confiança e verdade. Se ficar definido, a priori (como eu conheço casais), em que o sexo não está arreigado ao vínculo primordial que os liga, ele não é problema algum nem constitui traição. Eu acho, como já fui dizendo, que um sentimento bom não pode ser controlar, porque se tornaria mau a médio prazo. Essa posse e controlo cada vez são mais comuns e reais e é isso que, a par e passo, torna raro encontrar um amor verdadeiro. As mulheres e homens não querem um parceiro que as liberte das amarras ordinárias dos outros casais. Se se é diferente, como eu, que não pergunta onde e com quem estás de hora em hora, o outro queixa-se de falta de atenção.
O Homem é um bicho raro e dificil de se entender, está visto.
:)
Adoro estas suas rubricas. Mesmo. Continue.
Beijo Angel.
PS.: Ah, quanto à noite passada, já lhe disse que não hesite em enviar um email. Estarei cá para isso :)
Jacque, me chamou atenção esta parte onde você diz "Quando se vê o outro como possuído, pensa se estar amando. Quando se respeita, talvez não há entrega...". Interessante, fiquei aqui pensando se excesso de respeito pode prejudicar de alguma forma o relacionamento. Vou avaliar ainda mais, e formar uma opinião a respeito.
Acompanhei o que se passou com o casal Toledo, e concordo que ela (a esposa) demonstrou o mais puro amor, aquele que sacrifica a si próprio pelo outro. Antes de qualquer coisa, foi de uma coragem e de uma humanidade imensa. Talvez o amigo do meu ex nunca tenha amado de verdade, e talvez, quando isso acontecer, ele não precisará levá-la até lá, já terá, antes disso, uma certeza.
Adorei seu comentário, Jacque!
Abraços.
Luís, você disse algumas verdades, e chamo atenção a "Se se é diferente, como eu, que não pergunta onde e com quem estás de hora em hora, o outro queixa-se de falta de atenção". Concordo plenamente, ver o outro como posse é um problema, provoca queixas, mas dar liberdade demais também. Imagino que devemos encontrar um meio termo, e encontrá-lo não é uma tarefa muito fácil, porque pode ser diferente para cada pessoa, para cada relacionamento ou momento.
Mas sabe que tenho a sensação de que ser posse é melhor visto que ser liberto?! De alguma forma associou-se querer a pessoa como sua ao fato de amá-la, e também o contrário, que se deixa em liberdade o amor é pouco. Complexo isso...
Muito obrigada pelo comentário, e pelo carinho, Luís!
Abraços!
Sim, Angel é verdade. E é a coisa que mais critico nesta forma materialista de amar. É um sentimento graduado em prestações egoístas e dádivas artificiais. É um querer estar que a certa altura nem se sabe se é verdadeiro ou plástico. E isso desagrada-me.
Depois, quando chegar a fase de efectivamente viver e controlar com mais afinco, coisas típicas do casamento, já nãp há novidade nenhuma. Acho que se dá, actualmente, um passo imenso, maior que as pernas, no que concerne ao amor. Acha-se que se mede pela capacidade de possuir o outro. Quanto mais minha for mais eu sou feliz. Errado. Provavelmente, a felicidade está no ser-se verdadeiro, porque é a verdade que atrai os corpos num primeiro impacto.
Sim, é complexo. Muito. Mas fica mais claro quando falamos abertamente dos sentimentos que nos inundam e preenchem.
Um beijo, Angel. :)
Luís, sinto que erramos, as vezes, em querer medir o amor. Quanto eu amo, quanto ele ama, quem ama mais, quem ama menos... E cada um inventa sua forma de medí-lo. No quanto ele me procura, de quantas pessoas ele abre mão por mim, o que ele é capaz de fazer. Mas esquecemos que cada um é único, e meu jeito de amar não será igual ao do meu companheiro, o que não faz com que ele me ame menos. Sei que parece confuso, mas, ao menos para mim, é difícil essa percepção do amor no outro, porque por vezes insisto em querer ver nele o que vejo em mim. Não posso ser assim, e tenho tentado melhorar.
E a verdade é mesmo o pilar de um relacionamento, não há dúvidas. Quanto mais verdadeiros formos logo de cara, menos chances temos de decepcionar e também sermos decepcionados, porque a verdade sempre aparece, mas dai pode ser tarde demais.
Tudo ao seu tempo, não é meu caro? A passos cuidadosos, centrados e verdadeiros. Assim, fica difícil não dar certo.
Abraços!
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