"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."?
Não seria mais justo "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cultivas."?
17 de janeiro de 2010
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Realidade ou ficção? Será que eu sou o texto, ou será que o texto é uma ilusão? Nem tudo aqui sou eu, mas, afinal, quem pode dizer que o que sonho (escrevo), de fato não aconteceu?
8 comentários:
Eu não acho que somos responsáveis por aquilo que provocamos nos outros. Cada um é auto-responsável do seu corpo e pelos processos do seu corpo. Se é externo deixa de ser exclusivamente meu, para passar a ser dos outros. Se esse cativar é relativo a actos, aí sim concordo.
E sim, concordo mais com a reformulação. Até porque a primeira expressão tem pouco sentido e lógica racional (lá está a racionalidade!).
Beijo, Angel.
Luís, não acho que somos responsáveis pelo que provocamos nas pessoas sem "segundas intenções", digamos assim. Há pessoas naturalmente sedutoras, que o fazem até sem saber, e simplesmente cativam, e neste caso, não acho que assumem qualquer responsabilidade. Agora, a partir do momento que cultivamos, alimentados, damos margem, ai sim, nos tornamos responsáveis pelo venha a acontecer.
Adoro seus comentários!
Abraço carinhoso, meu caro!
Literalizando o sentimento, e, colocando-o sob a luz do que realmente traduzem os vocábulos, cativar, redundaria em seduzir, encantar, ou, até mesmo subjugar. Assim, é difícil pensar que quem cativa, assim o faz com algum propósito. Os homens estão constantemente às buscas do que lhe seduza, do que lhe encanta, e, quando encontram, subjugam-se a essa condição, como se dela sobreviesse o que lhe sustenta os sonhos. Se existe responsabilidade no cativar, essa não é de quem cativa, mas daquele que busca ser cativado.
Quem planta, colhe. A terra devolve tudo o que lhe damos. Assim, é o cultivo das coisas, das pessoas e de seus sentimentos. Quem cultiva quer, espera algo em troca. Eis aí, o que eu consideraria como um exemplo clássico do que muitos tratam por interesse às claras, enquanto eu fico com a idéia ilustrada do escambo. O cultivo jamais será órfão.
Bela reflexão e análise, Angel!
Abraços de um mortal!
Pensando por sua lógica sim... concordo com vc...somos responsáveis pelo que podemos trazer e acontecer...
Adorei o seu blog...
Leo, eu não poderia dissertar melhor! Faço das suas palavras as minhas, se você me permite. Você traduziu exatamente o que eu quis dizer, e de uma maneira magnífica.
Abraços, mortal preferido!
Oi, Jakeline, que prazer tê-la por aqui! Obrigada pelo carinho, volte mais vezes!
Abraços.
Angel, querida, muito obrigado por me seguir... ja estou seguindo seu blog tb... e volto sempre viuuu... sempre que vc atualizar... estou aqui... adoro comentar... bjssssss
Jakeline, volta mesmo! Adoro os comentários que recebo, muitas vezes deixo aqui desabafos, e o que leio sempre me faz bem!
Abraços, minha cara!
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