Mesmo que venha a mais cruel das intempéries e arranque todas as suas folhas e pétalas. Mesmo que tirem o que de belo te cobre e só fique o caule desnudo expondo-te os espinhos. Deixaras de ser um pé de rosa?
Não. Porque é isso que és em sua essência, e o que tu és não é definido pela tua aparência. Essas tormentas vão te abalar, te expor, mas nunca te destruir. E mais, entenda que tu mudaras de qualquer maneira, simplesmente pelo passar das estações, porque o tempo leva as folhas e as pétalas, uma a uma, muitas vezes sem que percebas o que está a acontecer.
Jamais se esqueças que perderás folhas e flores, mas ganharás brotos novos e fortes que te farão crescer ainda mais bela.
17 de março de 2010
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15 comentários:
Olá Angel,
Obrigada pelo teu comentário. Que bonito texto.
Gostei ainda mais desta parte final,"mas ganharás
brotos novos e fortes que te farão crescer ainda mais forte".
Um beijinho grande,
José.
José, fico feliz que tenha gostado! É sempre ótimo passear pelo seu blog, e fico feliz com sua presença aqui.
Obrigada pelo carinho, e um abraço carinhoso meu!
Angel, que visita inesperada!!! Insanidades Magorianas não deveria ver comentários, mas as palavras seriam inuteis se não fosse lidas por outrem.
Que as flores deste blog me convidem a cada dia...
Hasta!!!
[não há tempestade que para sempre dure, nem coisa alguma que um lágrima não cure!]
um imenso abraço, Angel
Leonardo B.
Sr. Sete, foi inevitável comentar, me identifiquei com sua opinião e com tudo que foi escrito.
Pois eu sempre andei por lá, mesmo só comentando agora.
Fiquei feliz com sua visita, meu caro, volte sempre que puder, sempre haverá flores a quem passa por aqui.
:)
Abraços!
Leonardo, sábias palavras! Vamos todos guardá-las para lembrar delas nos momentos difíceis.
Obrigada pelas palavras, meu caro!
Abraços.
Nossa, grandioso! Achei dos seus melhores!!! Parabéns! Beijos
Poeta, que felicidade a minha ler isto! Só posso agradecer.
Abraços, meu querido poeta.
Sempre bom estar aqui, querido Poeta ! Meu carinho.
Cria, falou com Fabio? Deve ter tido o prazer de conhecer este incrível poeta... :)
E obrigada pelo carinho, minha querida, sua presença aqui é sempre ótima.
Abraços!
Nada em nós está acabado. Aprendemos até morrer. Até porque nem sabemos o que é a morte até lá chegar. E é essa lógica, fatal, de renascimento que nos guia. Não é um ressurgir dos outros para connosco, mas de dentro para fora e de fora para dentro. Aprender.
Gostei muito deste pedacinho.
Beijo enorme, Angel!
É exatamente isso, Luís: ressurgir. Os ciclos começam e terminam e muitas vezes não nos damos conta, em outras o fim é tão abrupto que beira a morte. Mas não morremos, ressurgimos, sempre. A menos que optemos por desistir. Não pode ser o caso, desistir não irá solucionar nenhum problema, pelo contrário, criará outro.
Feliz que tenha gostado, amigo.
Abraços!
..e de tantos outonos é que vamos aprendendo o sentir da palavra renovação, é que deixamos respirar na pele um soerguer da palavra renascer. E depois de tanta chuvas que mais parece invernos é que primaverás o sol nascer.
bjo grande minha flor
Erikah
Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
...
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim
Cecília Meireles
Para ti menina_flor!
Que lindo, Erikah... :)
Essas lindas palavras enriquecem o post e me dão ainda mais força para acreditar no que for por mim ecrito.
Você tem um coração lindo, minha amiga.
Abraços!
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