10 de dezembro de 2009

Quando o amor era medo...

Houve um tempo em que eu não mais acreditava no amor. Foram muitas decepções, feridas profundas que já não cicatrizam mais.

Se hoje é diferente? Talvez aquela fé grandiosa que um dia eu tive neste sentimento nunca mais volte, mas eu diria que hoje eu já consigo acreditar que é possível amar, ser amada e, principalmente, ser feliz, e que pode não ser eterno, mas que dura exatamente o tempo que deve durar.

Hoje tenho consciência de que o sentimento por si só não basta e que não é normal, não pode, causar sofrimento ou qualquer tipo de dor. Porque se o fizer, ou está completamente desfigurado, ou simplesmente não é amor.

Quando o amor era medo, eu achava melhor acordar sozinha. Hoje, prefiro muito mais, acordar ao seu lado...


7 comentários:

leonel disse...

belo, profundo, sincero... coisas que vem com o tempo, nem sempre acompanhados por momentos, ou, fragmentos de felicidade... muitas vezes vem com dor e um tanto de saudade...
infelizmente, como já disse aqui, e, deixei registrado outras vezes, em outros lugares, o tempo é nefasto... traz com ele a maturidade, mas em um tempo recorrente e ignorante ao que a nós foi ou é considerado felicidade...

excelente reflexão para um dia 10...

devaneios meus...

abraço, Angel...

Angel disse...

Vindo de você estas carinhosas considerações, fico lisonjeada. Você escreve muito bem, Leonel! Aliás, quando terei o prazer de ler um livro seu?

Brindemos ao tempo, meu caro! Que ele seja afetuoso e de agora em diante só nos permita a felicidade.

Abraços!

leonel disse...

um livro meu?... não sou desses de escrever livros, embora tenha concluído uma série que me foi designada... mas, creio que tu não ias gostar de ler sobre direito penal, nem tão pouco acredito que estivesse se referindo a isso... quanto a um livro mais prosaico (ou Prozac), ficam aqui algumas futuras (mas, não delongadas) considerações...

O brinde é certo, embora o futuro seja incerto... a busca pela felicidade uma constante, embora não seja constante a alegria de uma vida...

Abraço

Eduk disse...

Obrigado pela visita, estou te seguindo tbm. Eu por vezes deixo de acreditar no amor, vez ou outra acredito novamente, é assim, acreditando ou não... mas na certeza de algo bom sempre vem no dia de amanhã, continuo neste sonho diário de que no fim viveremos felizes para sempre, abraçosss

Angel disse...

Leonel, eu gosto de ler sobre tudo! Poderia, muito bem, ler sobre Direito Penal, mas confesso que não entenderia nada... O que faço profissionalmente nem de longe lembra o Direito.

Como se chama o livro? Adoraria ver uma obra sua!

Angel disse...

Oi, Eduk! Que felicidade a minha tê-lo por aqui!

Por mais que vivamos algumas decepções, lá no fundo, fica aquela esperança de que pode dar certo, não é mesmo? Sempre que me decepciono eu me fecho, juro a mim mesma que não tentarei mais, mas, é muito bom ter com quem contar. Podemos viver sozinhos sim, é verdade, mas quando vivemos ao lado de alguém, a vida fica infinitamente melhor...

Abraços!

leonel disse...

Certamente, Angel... o coração grita, enquanto as pessoas somente murmuram...

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