14 de janeiro de 2012

(In)Quietude

Foram tantas as tentativas que a vontade se fez prudência e desistiu. Eu já não penso mais no meu destino nem em quantas vezes eu tentei reorganizá-lo, neste momento eu me contento com mais uma taça de vinho tinto e com as músicas simples que melodiam o que passou. Entre um gole e outro eu repasso os erros, não com tristeza ou com desgosto, mas porque tenho o dever de dar à eles alguma satisfação. Julgarei como se egoísta fosse, em nome de uma quietude que nem sei se existe ou se é capricho, ilusão. E já que não há nada em minhas mãos, deixo ao tempo um último pedido: pois que seja feita a sua vontade, mas, por tudo que é mais sagrado, que seja poupado o meu coração.

4 comentários:

Juliana Matos. disse...

Querida, parei de comentar no teu blog né, mais vc sabe, estou sempre pertinho!
Nada como um bom vinho, uma boa companhia e um bom sentimento! Inquiete-se sempre que achar necessário, diga basta e siga, sempre bela!
E como somos né!??!!! ;DD
Beijossssssss

Ju

Fábio Pedro Racoski disse...

(In)quieto, cardíaco, suplicantemente feminino.

Anônimo disse...

A vida é um plano que passa pelo agora.

Que meu coração viva tudo aquilo que precisa, não sei ser sem ele.

Iasminne Fortes disse...

Essa música da Adele me embalou durante um tempo, é linda e forte. Tem como poupar o coração, Angel? Eu ainda não aprendi, mas eu tento.

Beijos!

Postar um comentário