1 de dezembro de 2010

Eventos Cotidianos - II

No momento em que você deu as costas para mim, quando atravessei o corredor e passei ao seu lado naquela fila de supermercado, me perguntei quando foi que passamos a ser dois estranhos, dois fugitivos de um passado que nem foi tão ruim assim... Ou será que foi?

Sei que em nosso final já não havia amor, e machucados renegamos a amizade também, mas, eu não poderia imaginar que depois de tudo o que vivemos, o que restaria era um grande... nada. Absolutamente nada além da vontade de nunca mais me ver. Foi como se eu não houvesse existido para você, nem você para mim. E eu não consigo imaginar a minha vida sem a sua presença, ela não teria sido a mesma, assim como eu provavelmente não seria a mesma também.

Foi estranho quando teus olhos não me buscaram... Foi estranho não receber um sorriso em nome do que passou. Quando rompemos cheguei a dizer, à um amigo, que “entre mortos e feridos, salvaram-se todos”, mas, percebo agora que, talvez, eu não tenha considerado você...

I don't want you back - Laura Izibor

5 comentários:

Terráqueo disse...

Esse é um dos sentimentos mais doloridos para mim. Virar um completo estranho, que somente receber a indiferença de quem tanto amei, e que certamente ainda nutro um carinho especial. Lindo o teu texto. Muito verdadeiro.

Leo disse...

Eu já vivi um momento desses, foi o mais dolorido que já senti, o nada, a indiferença. eu só posso te garantir uma coisa, no fim sempre passa e ficamos bem.

Beijos, Angel...feliz por estar aqui novamente.

Anônimo disse...

Há almas que precisam esquecer.

Pois há sentimentos tão fortes que é melhor viver ou não existir.

Tatuagem disse...

Belo texto
Beijos

Tatuagem

ErikaH Azzevedo disse...

Eu não sinto assim, não sei , mas não sinto assim....sinto amor doente no meio de vcs, a amizade só vira , qdo desse amor adoentado ele se curar, e tb você.

Sei lá se consegues me entender flor.

Bjos querida.

Erikah

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