29 de dezembro de 2011

Do que não se escreve...

Não há palavra que defina, nem texto que descreva. Se ao menos eu fizesse versos... Se ao menos eu juntasse rimas... Se eu tivesse o mínimo de talento para que a obra-prima não fosse, sempre, um mísero esboço... Eu te alcançaria? Minhas palavras te fariam saber o que desconheço? Pois eu só tenho um papel em branco, amor... As letras nunca foram minhas. E se não te escrevo o melhor dos textos, que você saiba apenas que o amor nunca caberá em linhas, e que neste peito antes vazio e em completo desgosto, hoje habita o mais nobre dos sentimentos, que mesmo em silêncio é de todos o mais grandioso. Parte da minha alma agora é tua, ao contrário do meu coração... Este eu te entreguei por inteiro.

4 de dezembro de 2011

É sempre... Você

Quando ouço a música. Quando leio os versos. Quando imagino os olhos. Quando pareço sentir o perfume. Quando eu penso no abraço.

Quando as manhãs são solitárias. Quando a noite não tem estrelas. Quando no meu peito se abre um abismo. Quando a vida perde todo o sentido...

É em você que eu penso.

E é sempre... Sempre você.